Notícia

Estudo questiona o papel da vitamina D2 na saúde humana, mas a vitamina D3, pode ser importante para combater infecções

Fonte

Universidade de Surrey

Data

domingo, 27 fevereiro 2022 11:30

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Saúde Pública

Em um estudo colaborativo das Universidades de Surrey e Brighton, no Reino Unido, os pesquisadores investigaram o impacto dos suplementos de vitamina D – D2 e ​​D3 – tomados diariamente durante um período de 12 semanas na atividade dos genes no sangue das pessoas. O estudo foi publicado na revista centífica Frontiers in Immunology.

Ao contrário de opiniões amplamente difundidas, a equipe de pesquisa descobriu que ambos os tipos de vitamina D não tinham o mesmo efeito. Eles encontraram evidências de que a vitamina D3 tinha um efeito modificador no sistema imunológico que poderia fortalecer o corpo contra doenças virais e bacterianas.

O professor Dr. Colin Smith, principal autor do estudo da Universidade de Surrey, que iniciou este trabalho na Universidade de Brighton, disse:

“Nós mostramos que a vitamina D3 parece estimular o sistema de sinalização do interferon tipo I no corpo – uma parte fundamental do sistema imunológico que fornece uma primeira linha de defesa contra bactérias e vírus. Assim, um status saudável de vitamina D3 pode ajudar a prevenir vírus e bactérias de ganhar uma posição no corpo.

“Nosso estudo sugere que é importante que as pessoas tomem um suplemento de vitamina D3, ou alimentos adequadamente fortificados, especialmente nos meses de inverno”.

Embora alguns alimentos sejam enriquecidos com vitamina D, como alguns cereais matinais, iogurtes e pão, poucos contêm naturalmente a vitamina. A vitamina D3 é produzida naturalmente na pele a partir da exposição à luz solar ou à luz ultravioleta artificial UVB, enquanto algumas plantas e fungos produzem vitamina D2.

Muitas pessoas têm níveis insuficientes de vitamina D3 porque vivem em locais onde a luz solar é limitada no inverno, como o Reino Unido. A pandemia de Covid-19 também limitou a exposição natural das pessoas ao sol devido ao fato de as pessoas passarem mais tempo em suas casas.

A professora Dra. Susan Lanham-New, coautora do estudo e chefe do Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade de Surrey, disse:

“Enquanto descobrimos que a vitamina D2 e ​​a vitamina D3 não têm o mesmo efeito na atividade genética em humanos, a falta de impacto que encontramos ao analisar a vitamina D2 significa que um estudo maior é urgentemente necessário para esclarecer as diferenças nos efeitos, esses resultados mostram que a vitamina D3 deve ser a forma preferida para alimentos e suplementos fortificados.”

Acesse o artigo científico completo (em inglês)

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Surrey (em inglês)

Fonte: Universidade de Surrey. Imagem: Pixabay.

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