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Estudo associa amamentação com menor risco de doença cardíaca

Estudo australiano mostra que mães que amamentam seus bebês têm um risco menor de desenvolver doenças cardíacas do que aquelas que não amamentam

Freepik

Fonte

Universidade de Sydney

Data

sábado, 30 março 2019 15:00

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Materno Infantil. Saúde Pública

Estudo australiano com mais de 100 mil mães descobriu que mulheres que amamentavam tiveram um risco 14% menor de desenvolverem doença cardíaca e um risco 34% menor de óbito por essa causa. O estudo da Universidade de Sydney, na Austrália, foi publicado na revista científica American Heart Association.

Este é um resultado importante, dado que a doença cardíaca é a principal causa de morte para as mulheres em todo o mundo. “Nosso estudo sugere que a amamentação pode oferecer benefícios para a saúde cardíaca em longo prazo, além de seus benefícios conhecidos para bebês e mães”, disse o Dr. Binh Nguyen, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Sydney.

A pesquisadora Dra. Melody Ding disse que mais pesquisas são necessárias para explorar por que a amamentação parece mostrar benefícios protetores para a saúde do coração. “Nesta fase, não podemos apontar por quê, mas uma das teorias prováveis ​​é que as calorias que as mulheres gastam com a amamentação, quase 500 por dia, estão associadas a mudanças positivas no metabolismo que ajudam as mulheres que amamentam a reduzir o risco de doenças cardíacas.” explicou a Dra. Melody.

Os pesquisadores relacionaram dados de pesquisas retrospectivas sobre aleitamento materno de 2006 a 2009 do “Estudo 45 and Up” – o maior estudo sobre o envelhecimento saudável no Hemisfério Sul – com dados de admissão hospitalar e óbitos. As mulheres que tinham problemas de saúde cardíaca foram excluídas do estudo e ajustes substanciais foram feitos para levar em conta influências socioeconômicas e fatores de risco de estilo de vida.

Em mulheres que amamentaram em média até 12 meses por criança, o risco de desenvolvimento de doença cardíaca foi 15% menor e o risco de óbito por doença cardíaca foi de 30 a 40% menor, em comparação com mulheres que nunca amamentaram. Os achados foram independentes do status socioeconômico e do estilo de vida geral relacionado à saúde.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Sydney (em inglês).

Fonte: Michelle Blowes, Universidade de Sydney. Imagem: Freepik.

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