Notícia
Estudantes aprendem química por meio da produção de sorvetes
O projeto teve como objetivo popularizar a química por meio da elaboração de sorvetes, mostrando que a disciplina está presente no dia a dia das pessoas
Pixabay
Fonte
FAPEAM| Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas
Data
quinta-feira, 2 janeiro 2020 11:30
Áreas
Ciência e Tecnologia de Alimentos
Aprender os conceitos de química associando-os à prática é uma receita que deu certo na Escola Estadual Maria Madalena Santana de Lima, bairro Armando Mendes, zona Leste de Manaus. A oportunidade foi possível graças ao apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa Ciência na Escola (PCE).
Intitulado “Formulação de Sorvetes Caseiros como Estratégia para o Ensino de Química”, o projeto coordenado pela professora Nancy Granjeiro, teve como resultado aulas mais dinâmicas e fez com que os alunos tivessem mais interesse pelo conteúdo ministrado em sala de aula.
Segundo a professora, o projeto teve como objetivo popularizar a química por meio da elaboração de sorvetes, mostrando que a disciplina está presente no dia a dia das pessoas, aliando teoria e prática, e consequentemente, contribuindo para um melhor desempenho escolar.
“Sou professora de química e sempre procurei deixar as aulas mais interessantes. Como é a quarta vez que participo do PCE e, antes, já tinha feito cosméticos, óleos essenciais, pães e bolos, percebi que eles gostavam bastante da química relacionada à comida, concluiu a professora.
A ideia do sorvete surgiu porque é fácil fazer tudo no laboratório, além do baixo custo do material para o sorvete, que custa aproximadamente R$15, e todos os alunos gostam”, declarou Nancy Granjeiro.
A professora disse ter percebido que os alunos ficam muitas vezes cansados da aula teórica. Logo no início do ano letivo, já perguntam quando serão as aulas no laboratório, a partir daí, ela procurou desenvolver o projeto de uma forma confortável, usando técnicas diferentes de preparo do sorvete. “Desenvolvi o projeto no laboratório da escola e no PCE, temos três alunos bolsistas, mas procuro integrar outras turmas nessas atividades também, justamente para que fiquem mais interessados nas aulas” .
No projeto a professora utilizou duas técnicas: uma com emulsificantes (aditivos utilizados para deixar os alimentos com textura mais consistente) e, outra forma mais simples, utilizando creme de leite e leite condensado. “Começamos pelas aulas teóricas para que eles entendam o porquê de usar determinado produto e, depois, vamos para o laboratório”, acrescentou.
Para o estudante e bolsista do PCE, Romildo Parente, o projeto trouxe diversos benefícios para a turma em relação à disciplina de química, dentre eles, a interação dos alunos com o assunto abordado em sala de aula. “O projeto permitiu sair da teoria e passar para a prática, para que todos pudessem participar e entender como a química realmente funciona e que ela está presente no nosso dia a dia, como por exemplo, na formulação de sorvete caseiro”.
Da escola para a comunidade
A professora comenta que o PCE tem contribuído para o engajamento do aluno no ambiente escolar e a inserção dos pais, por isso, ela pensa em envolver os pais nas atividades. “Também queremos realizar oficinas para os pais e para a comunidade para aprenderem e, quem sabe, possa surgir novos empreendedores”, completou a professora.
No dia 29/11 a escola promoveu o evento “Ciência na Praça”, na oportunidade, foram apresentados para a comunidade os resultados dos projetos de iniciação científica desenvolvidos na escola.
Acesse a notícia completa na página da FAPEAM.
Fonte: Amanda Bulcão,FAPEAM. Imagem: Pixabay.
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