Notícia

Dieta mediterrânea durante a gravidez está associada a menor risco de crescimento acelerado da criança

Mais de 2.700 mulheres e seus filhos participam deste estudo que destaca os benefícios da alimentação saudável

Pixabay

Fonte

ISGlobal | Instituto de Saúde Global de Barcelona

Data

quarta-feira, 5 dezembro 2018 15:55

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Funcional. Nutrição Materno infantil

As mulheres grávidas que seguem uma dieta mediterrânea têm um risco menor de ter filhos com um padrão de crescimento acelerado (ou seja, um alto peso ao nascer e um ganho de peso acelerado na infância), o que poderia levar a um maior risco de obesidade mais tarde. Esta é a principal conclusão de um estudo coordenado pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal).

A dieta mediterrânea é caracterizada por um alto teor de frutas, vegetais, legumes, azeite e nozes. Este padrão de dieta saudável tem sido associado com menor obesidade e risco cardiometabólico em adultos, mas poucos estudos se concentraram em crianças.

O estudo foi publicado na revista científica The Journal of Pediatrics  e teve como objetivo avaliar a associação entre a adesão a uma dieta mediterrânea durante a gravidez e os padrões de crescimento e o risco cardiometabólico na primeira infância. O estudo foi realizado com dados de mais de 2.700 mulheres grávidas de Astúrias, Guipúzcoa, Sabadell e Valência (Espanha), que fazem parte da coorte INMA -Infância e Meio Ambiente. As mulheres preencheram um questionário sobre a ingestão alimentar no primeiro e terceiro trimestre da gravidez. Além disso, a dieta, peso e altura de seus filhos foram acompanhados desde o nascimento até os 4 anos de idade. Outros exames, como análise sanguínea e pressão arterial, também foram realizados aos 4 anos de idade.

Os resultados mostram que as mulheres grávidas com maior adesão à dieta mediterrânea tiveram um risco 32% menor de ter filhos com um padrão de crescimento acelerado, em comparação aos filhos de mulheres que não seguiram essa dieta.

A Dra. Sílvia Fernández-Barrés, pesquisadora do ISGlobal e primeira autora do estudo, ressalta que “as mães com menor adesão à dieta mediterrânea eram mais jovens, consumiam mais calorias e tinham maior probabilidade de fumar e menor nível educacional e social”, em comparação com aquelas mulheres que seguiam a dieta ”.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página do Instituto de Saúde Global de Barcelona. (em ingês)

Fonte: ISGlobal. Imagem: Pixabay.

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