Notícia

Bem antes de chegar à mesa

A Universidade Federal de Santa Maria qualifica produtores da Polifeira por meio de minicursos

Rafael Happke, Revista Arco da UFSM

Fonte

Revista Arco da UFSM

Data

quinta-feira, 2 maio 2019 10:00

Áreas

Agricultura. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Educação Nutricional. Nutrição Coletividades

Nas quintas-feiras, muitos alunos e servidores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) têm um objetivo comum: adquirir frutas e hortaliças recém colhidas, produtos panificados, derivados de leite, embutidos, além de geleias, chimias e compotas. Neste dia, acontece a Polifeira do Produtor, um projeto de extensão que traz para dentro da UFSM produtos oriundos da agricultura familiar e de agroindústrias locais.

Apesar de ser a única etapa vista pelos consumidores, a comercialização é uma pequena parte do processo, já que muitos cuidados são tidos antes de o produto chegar à mesa das pessoas. Nesse aspecto, os alunos e professores dos cursos técnicos do Colégio Politécnico têm papel essencial, principalmente no que diz respeito à qualificação dos feirantes.

Em janeiro de 2017, concomitantemente ao início da feira, foram feitos diagnósticos pela professora Dra. Marlene Lovatto a respeito dos produtos que seriam comercializados, considerando aspecto visual, sabor e embalagem. A partir dos resultados, foram planejados minicursos e oficinas, destinados a ajudar os feirantes na melhora do processo de produção e, consequentemente, do que é vendido.

A parte doce da feira

Na banquinha de Neuza e André Biasi, há uma variedade de alimentos in natura e processados, todos cultivados na horta e no pomar da chácara do casal. O marido se dedica ao cultivo das frutas e hortaliças usadas como matéria-prima, enquanto Neuza fabrica chimias, molhos agridoces e compotas.

No curso oferecido pelo Colégio Politécnico, Neuza elaborou a chimia seguindo as orientações da professora Dra. Marlene. Os ingredientes foram preparados e medidos de tal forma que o produto apresentasse o padrão de qualidade buscado pelo consumidor. “Muitas vezes, o produtor aprendeu a receita com a família, mas não sabe a função que cada ingrediente desempenha no processo de elaboração. Quando compreende e observa o efeito, se sente seguro, e inclusive já estabelece novas combinações para a mesma matéria-prima”, explica a Dra. Marlene.

Depois das qualificações, Neuza relata que os doces se tornaram mais saudáveis e saborosos, e, em consequência, as vendas dobraram. “Aprendi a escolher e higienizar as frutas, além de verificar a consistência ideal para as chimias e dosar a quantidade de açúcar”, relata a feirante, que passou a obter alimentos com mais qualidade e durabilidade, e conquistou clientes fiéis.

Você sabe qual a diferença entre geleia e chimia?

Acesse a notícia completa na página da Revista Arco da UFSM.

Fonte: Paola Jung, Revista Arco da UFSM. Imagem: Rafael Happke, Revista Arco da UFSM.

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