Notícia

Bactérias que podem diminuir custos de produção de feijão são alternativa ecológica

A alternativa diminui o custo de produção em até 12%, uma vez que a quantidade de adubo é reduzida, sendo substituída pela inoculação que favorece a nodulação, o rendimento e a qualidade das sementes produzidas pelas plantas do feijoeiro

Divulgação, ESALQ

Fonte

Universidade de São Paulo - USP

Data

terça-feira, 3 março 2020 11:10

Áreas

Agricultura. Agronomia. Biotecnologia. Ciências Agrárias

Uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP) concluiu que a inoculação do feijoeiro com bactérias fixadoras de nitrogênio diminui em 75% a utilização de fertilizantes nitrogenados por hectare. O estudo comprovou que a alternativa é viável, econômica e ambiental.

Fertilizantes nitrogenados são comumente utilizados na semeadura de feijão porque possuem proteínas e enzimas essenciais para o metabolismo das plantas. Porém, “o nitrogênio (N) aumenta o custo da produção e causa a contaminação dos rios, lagos e lençóis freáticos, além de contribuir com a emissão de gases geradores do efeito estufa”, disse o Dr.Bruno Ewerton da Silveira Cardillo, autor da pesquisa.

“Quando adubamos, gastamos muito, 80 kg de nitrogênio por hectare, ao invés de utilizar essa quantidade, utilizei as bactérias e economizei 60 kg, utilizados em cobertura da planta. Na base de plantio e em todos os tratamentos eu usei 20 kg. Economizei 60 kg de nitrogênio por hectare”, explicou o pesquisador.

A tese foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia com orientação da professora Dra. Ana Dionisia da Luz Coelho Novembre, do Departamento de Produção Vegetal (LPV). O trabalho comparou a adubação da planta de feijão, utilizando fertilizantes nitrogenados, com a inoculação utilizando as bactérias Azospirillum brasilense, que promove o crescimento da planta, e Rhizobium tropici, associada a fixação biológica do nitrogênio.

“Como resultado, eu tive que a aplicação na semente ou no sugo de semeadura e a inoculação com Azospirillum produziu a mesma quantidade de quando eu adubei”, contou o pesquisador. A alternativa diminui o custo de produção em até 12%, uma vez que a quantidade de adubo é reduzida.

Acesse a notícia completa na página da Universidade de São Paulo – ESALQ

Fonte: Letícia Santin, revisão Caio Albuquerque, ESALQ.  Imagem: Divulgação, ESALQ.

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