Notícia

Apoio dietético para pessoas com diabetes tipo 2 recém-diagnosticado pode melhorar qualidade de vida

Pessoas recém-diagnosticadas com diabetes tipo 2 podem precisar de mais apoio para melhorar a qualidade de sua dieta, especialmente os fumantes

Freepik

Fonte

Universidade Griffith

Data

quarta-feira, 22 julho 2020 16:55

Áreas

Nutrição Clínica. Saúde Pública

Novo estudo da Universidade Griffith, na Austrália, avaliou as mudanças na qualidade da dieta de pessoas com diabetes tipo 2 logo após o diagnóstico. Os resultados foram publicados na revista científica Nutrition and Diabetes.

Os pesquisadores descobriram que certos comportamentos de estilo de vida, em vez de características demográficas, estavam associados a mudanças na qualidade da dieta.

“Melhorar a qualidade da dieta e outros comportamentos de estilo de vida (como exercícios) é o primeiro passo para gerenciar o diabetes tipo 2”, disse a pesquisadora-chefe Emily Burch, do Instituto de Saúde Menzies Queensland da Universidade Griffith.

“Dietas específicas podem ajudar a controlar o diabetes tipo 2, mas a pesquisa mostrou que muitas pessoas com diabetes tipo 2 têm dietas de baixa qualidade, o que afeta profundamente sua qualidade de vida e o risco de desenvolver complicações relacionadas ao diabetes, como doenças cardiovasculares e renais”, disse a pesquisadora.

Emily Burch disse que quando as pessoas são diagnosticadas, elas recebem quantidades consideráveis ​​de conselhos dietéticos conflitantes que podem ser confusos.

“Queríamos descobrir se as pessoas alteram a qualidade da dieta após o diagnóstico de diabetes tipo 2 e quais fatores, se houver, estão associados a melhorias. Descobrimos que aqueles que fizeram melhorias na qualidade da dieta apresentavam baixa qualidade de dieta logo após o diagnóstico, eram não fumantes, exercitavam-se regularmente e tinham um menor índice de massa corporal (IMC)”, destacou a especialista.

Os pesquisadores entrevistaram 225 adultos australianos recém-diagnosticados com diabetes tipo 2 para coletar dados demográficos, dietéticos, físicos e de saúde em um instante inicial e depois de três meses. As diferenciações observadas dos participantes foram entre os que melhoraram a qualidade da dieta em três meses e aqueles que não melhoraram.

“São necessárias estratégias voltadas para melhor apoio aos fumantes, àqueles com baixa atividade física e maior IMC. Este trabalho pode ajudar a moldar futuras intervenções de pesquisa que podem apoiar todos os indivíduos para que tenham sucesso em longo prazo na melhora da qualidade da sua dieta e também na redução do risco de complicações”, concluiu Emily Burch.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia na página da Universidade Griffith (em inglês).

Fonte: Deborah Marshall, Universidade Griffith.  Imagem: Freepik.

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