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A importância da alimentação na prevenção do câncer

Uma dieta rica em gorduras animais, carnes processadas e baixa ingestão de fibras, frutas frescas e vegetais pode impulsionar o surgimento da doença, principalmente no aparelho digestivo

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quinta-feira, 21 junho 2018 09:00

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Nutrição Clínica. Saúde Pública

A alimentação inadequada é responsável por cerca de 20% dos casos de câncer no país, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). De acordo com a instituição, um em cada três casos poderia ser evitado com a adoção de dieta saudável, controle de peso e prática de atividade física. “Principalmente os casos de colorretal ou do intestino grosso”, ressalta Dr. Ulysses Ribeiro, coordenador do Serviço de Cirurgia Oncológica do HCor. “É o tumor maligno mais frequente que acomete o aparelho digestivo. Corresponde a 8% de todas as mortes por câncer no país e está no 3º lugar em incidência no mundo”, afirma.

A prevenção primária se baseia numa dieta rica em fibras, composta de alimentos como frutas frescas, cereais (preferencialmente os integrais), verduras, legumes, grãos e sementes, além da prática de atividade física regular e diminuição da obesidade.

Com prevalência maior nas regiões Sudeste e Sul, o câncer de intestino atingiu em São Paulo, no ano de 2016, 28 a 36 homens por 100 mil habitantes e 25 a 33 mulheres por 100 mil habitantes. Embora as estatísticas sejam preocupantes, a boa notícia é que há como prevenir a doença, na grande maioria dos casos. “A prevenção primária se baseia numa dieta rica em fibras, composta de alimentos como frutas frescas, cereais (preferencialmente os integrais), verduras, legumes, grãos e sementes, além da prática de atividade física regular e diminuição da obesidade”, explica o cirurgião oncológico do aparelho digestivo. “Além disso, deve-se parar de fumar, evitar ou diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, de carnes processadas e de quantidades acima de 300 gramas de carne vermelha por semana”.

Já a prevenção secundária ocorre por meio da busca ativa dos pólipos e tumores pequenos, como o teste de sangue oculto nas fezes, e a colonoscopia que é o exame endoscópico do intestino grosso. Este método permite além do diagnóstico, o tratamento com a retirada dos pólipos e/ou tumores pequenos e não profundos.

Inicialmente, este tipo de câncer pode não apresentar sintomas, fase denominada assintomática. Muitas vezes as pessoas já podem apresentar pequenas lesões na parede interna do intestino, que se parecem com elevações ou verrugas, chamadas de pólipos, e não tem quaisquer queixas. Na maior parte dos indivíduos, os tumores ocorrem a partir destes pólipos. “Se retirarmos os pólipos, o risco de evolução para tumor diminui. Quando os tumores progridem e invadem os tecidos podem ocasionar alterações do hábito intestinal, sangramento ou dor abdominal”, alerta Dr. Ribeiro.
O rastreamento na fase assintomática deve começar a partir dos 50 anos para a população geral. O procedimento cirúrgico ainda é o principal recurso para os tumores do intestino e pode ser indicado no início do tratamento, pós-quimioterapia, ou pós-rádio/quimioterapia. O método laparoscópico veio trazer as vantagens da cirurgia minimamente invasiva ao tratamento, incluindo-se menores incisões abdominais, menor tempo de recuperação, menor dor pós-operatória, maior rapidez de início da quimioterapia para pacientes que precisem e retorno mais rápido ao trabalho. “Faça os exames de rastreamento para o câncer do intestino de acordo com as orientações de seu médico. O tumor de intestino é passível de prevenção, não tenham medo”, orienta o cirurgião oncológico do HCor.

Acesse a notícia completa na página da Revista do HCor Saúde.

Fonte: Revista HCor Saúde. Imagem: Divulgação.

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