Notícia
A fruta chichá pode ser um potencial alimento funcional
Estudos já demonstraram os efeitos benéficos do chichá no tratamento de várias doenças, incluindo hepatotoxicidade, doenças gastrointestinais e diabetes
Wikimedia Commons
Fonte
FAPEMIG | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
Data
quarta-feira, 19 fevereiro 2020 09:05
Áreas
Ciência e Tecnologia de Alimentos. Nutrição Funcional
Pesquisa apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) identificou potenciais funcionais na fruta chichá (Sterculia striata), uma espécie de amendoim mais conhecida como amendoim-de-pau ou amendoim-de-macaco. O estudo, coordenado pela Professora, Dra. Maria das Graças Lins Brandão, foi desenvolvido pela pesquisadora Sarah Prates, com a colaboração de um grupo de pesquisadores, durante o seu mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Realizada entre março de 2016 e abril de 2018, a pesquisa teve como objetivo avaliar o potencial bioativo das amêndoas do chichá. A ideia era aproveitar o fruto como alimento funcional e disponibilizar mais informações e conhecimentos para sociedade.
A planta estudada foi coletada na região de Januária, Minas Gerais, área de proteção Ambiental Rio Pandeiros. Já os experimentos foram realizados na própria Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Durante o desenvolvimento do estudo, os pesquisadores encontraram no chichá a presença de rutina, proteína que está entre os antioxidantes naturais mais eficazes. “A rutina possui ação oxidante, anti-inflamatórios, antiviral e anticancerígena. Alguns estudos já demonstraram seus efeitos benéficos no tratamento de várias doenças, incluindo hepatotoxicidade, doenças gastrointestinais e diabetes. Estudos em animais a sugerem como um fármaco eficiente no tratamento da isquemia encefálica e da doença inflamatória intestinal”, afirma Sarah.
Além da rutina, no óleo extraído da amêndoa do chichá também foi encontrada uma predominância de ácidos graxos, que ao serem consumidos podem ser convertidos em energia para o corpo humano.
Acesse a notícia completa na página da FAPEMIG.
Fonte: Vitor Hugo Silva, FAPEMIG. Imagem: Wikimedia Commons.
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