Notícia

A chave principal para uma boa alimentação são os produtos “in natura”

Para uma boa alimentação é essencial que a alimentação conte com todos os grupos alimentares

Pixabay

Fonte

Jornal da USP

Data

sábado, 23 janeiro 2021 10:55

Áreas

Nutrição Coletividades. Saúde Pública

A importância de uma alimentação saudável é fato consumado. Mas, ainda assim, o tema deixa dúvidas e há espaço para muita desinformação. Em entrevista ao Jornal da USP, a nutricionista Maria Aquimara Zambone, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC- USP), explica o que é uma alimentação saudável e como mantê-la.

Atualmente, não há nenhuma dúvida quanto à influência de uma alimentação saudável e adequada na prevenção de doenças crônicas como obesidade, diabete, hipertensão, muito comuns na sociedade brasileira, afirma a nutricionista.

No Brasil, existe um Guia Alimentar para a População Brasileira, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. “É um dos melhores que existem no mundo”, disse. O livro conta com uma série de passos a serem seguidos para manter uma alimentação saudável. Entre eles, Maria Aquimara destaca o consumo de alimentos in natura.

Optar pelos alimentos in natura é importante, porque, assim, deixa-se de lado os alimentos ultraprocessados. “Quais são os alimentos ultraprocessados? Aqueles que a gente precisa de uma embalagem, de uma identificação para saber o que tem ali e que contêm diversos corantes, conservantes”, explica. São esses inúmeros adicionais encontrados nesses alimentos que podem causar danos à saúde.

Maria lembra também que é essencial que a alimentação conte com todos os grupos alimentares, inclusive gorduras e carboidratos. “O que acontece às vezes é que as pessoas apontam determinados nutrientes como vilões da alimentação e, na verdade, a gente precisa de todos eles”, diz. Outros aspectos, como o local onde é adquirido o alimento, a forma de preparo, o tempo dedicado às refeições, tudo isso deve ser considerado.

Em tempos de pandemia, a alimentação pede ainda mais cuidado. A nutricionista disse que o que se observa é que as pessoas passaram a comer mais, mas não necessariamente comer de maneira adequada, o que pode ser um perigo.

Além disso, começaram a se disseminar informações de supostos alimentos que curariam a covid-19. Sobre isso Maria Aquimara ressalta que os alimentos não são capazes de curar nenhuma doença, em especial a covid-19. “Precisamos sempre manter bem o nosso sistema imunológico e existem alimentos que propiciam isso, nos auxiliam a manter um bom sistema de defesa, mas não quer dizer que eles vão tratar a covid-19”, enfatiza a nutricionista.

Acesse a notícia completa na página do Jornal da USP.

Fonte: Jornal da USP no Ar, Rádio USP.  Imagem: Pixabay.

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