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Webinar aborda tributação de bebidas adoçadas como política de saúde pública
Uma política que faz bem para a saúde, para a economia e para a sociedade. É assim que a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) define a adoção de impostos mais altos para as bebidas adoçadas, com objetivo de reduzir o consumo de açúcar evitar problemas de saúde relacionados à alimentação – como a obesidade e o diabetes – especialmente entre as populações mais jovens e de menor renda. E para discutir esse tema, a OPAS e a ACT Promoção da Saúde realizam um webinar [“Tributação das Bebidas Adoçadas no Brasil: uma política que faz bem para a saúde, a economia e a sociedade”], no dia 10 de junho, das 15 às 16h30, no canal da OPAS no YouTube.
O webinar contará com a participação de Dra. Socorro Gross (representante da OPAS/OMS no Brasil), Paula Johns (diretora-geral da ACT Promoção da Saúde) Carlos Lula (presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass), Dr. Cesar Luiz Boguszewski (presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM, Dr. Claudio Lucinda, (economista, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo –FEA/USP), além do deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG), com moderação da jornalista Lígia Formenti.
O evento é uma realização da ACT Promoção da Saúde e OPAS/OMS, e tem apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).
Durante o evento online, será lançada a publicação “Tributação de bebidas adoçadas no Brasil: para que tributar e como implementar essa política que faz bem para a saúde, a economia e a sociedade”, que apresenta informações e estudos sobre a obesidade, o consumo de bebidas açucaradas e as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). E mostra o que experiências internacionais revelam como um caminho para reverter a equação negativa na qual o acréscimo de açúcar resulta em perda de saúde: a tributação das bebidas adoçadas, categoria de produtos alimentícios que inclui bebidas com adição de açúcar e bebidas acrescidas de adoçantes com baixa ou nenhuma caloria, como refrigerantes, refrescos, néctares e chás prontos, por exemplo.
“No contexto da pandemia da COVID-19, os impostos de saúde se tornam ainda mais estratégicos. Os serviços de saúde estão sobrecarregados para dar resposta à COVID-19, demandando recursos financeiros e humanos adicionais”, afirma Socorro Gross, da OPAS/OMS. “Estes impostos podem ser uma alternativa viável para fortalecer a capacidade do país no enfrentamento da COVID-19, pois têm potencial para gerar receitas estáveis e previsíveis no curto a médio prazo e reduzir os custos da saúde no longo prazo”.
“Para reverter o quadro de aumento da obesidade e outras doenças associadas ao consumo de bebidas adoçadas, a simples conscientização individual das pessoas não basta”, afirma Paula Johns “É preciso, assim como no caso do cigarro, implementar políticas públicas que promovam a redução do consumo dos alimentos e bebidas ultraprocessados e a substituição por alternativas mais saudáveis”.
Acesse a notícia completa na página do CFN.
Fonte: CFN.
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