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Projeto da UFJF garante atendimento gratuito a pacientes obesos e hipertensos
Pacientes obesos e/ou hipertensos podem procurar os serviços do Projeto Obesidade e Hipertensão, vinculado ao Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia (Niepen), da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A iniciativa é gratuita e existe desde 2008.
O atendimento é destinado a pacientes com idades entre 20 e 30 anos. “Interessados podem ligar e agendar uma consulta. Após triagem, eles podem fazer parte de pesquisas e passam por acompanhamento médico nutricional”, afirma a coordenadora do projeto Profa. Dra. Carla Lanna.
De acordo com a coordenadora, há ainda a possibilidade do encaminhamento dos pacientes para atividades físicas em projetos da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid). “Vamos acompanhando e depois eles são convidados para a atividade física, nos projetos de musculação e aeróbico e natação ”, explica.
Parte dos pacientes já está há anos no projeto. Alguns entraram jovens e hoje estão na idade adulta. “Muitos deles são aqueles que eu já venho atendendo ao longo dos anos. A gente tem alguns pacientes que chegam por encaminhamento de outros médicos ou de outros atendidos, ou pessoas que leem sobre o projeto e que nos procuram”, conta a Dra Carla.
Bem-estar
Estudante de Química na UFJF, Pedro Henrique Lopes Guimarães, 22, é atendido pelo projeto e percebe uma melhora em seu bem-estar. Ele conta que conheceu a iniciativa por uma médica do posto de saúde do Bairro Santos Dumont, em Juiz de Fora. “Antes eu sentia pontadas no coração um pouco preocupantes e alergia na pele, porque o sangue estava muito carregado de gordura. Eu percebi uma melhora nos exames, e parei de sentir esses sintomas”, conta.
O jovem começou com o acompanhamento para diminuição do colesterol e depois para a redução de peso, com mudança na alimentação e exercícios físicos. Na avaliação do estudante, o Obesidade e Hipertensão oferece atendimento com mais rapidez que a rede pública de Saúde. “O serviço oferecido seria muito demorado pelo SUS e, pelo sistema particular, eu não teria condições. Isso pode dar uma certa esperança de pessoas das classes média e baixa.”
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Fonte: UFJF Imagem: Pixabay
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