Destaque
Projeto apoiado pela Fapespa desenvolveu pesquisa sobre o Patauá e o Tucumã
Maior floresta tropical do mundo em biodiversidade, a Amazônia é um bioma que possui uma rica flora, com potencial de muitas espécies de plantas ainda não descoberto. Por isso, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), com apoio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), desenvolveram um projeto que compreende aspectos germinativos, a economia local e o potencial bioenergético das sementes de Patauá (Oenocarpus bataua Mart.) e Tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.). Os trabalhos de pesquisa se concentraram em comunidades rurais do município de Almeirim, no Pará. Isso porque, essa zona se apresenta como importante ponto de atividade extrativista, tendo como característica principal a agricultura de subsistência e florestal, representada por cerca de 300 famílias.
Esse projeto selecionou matrizes e descreveu os principais padrões fenológicos, além de conhecer a germinação do Patauá e do Tucumã. Também investigou o potencial de uso dessas sementes para produzir bioenergia. Com os resultados dessa pesquisa foram gerados dados para serem publicados em eventos e periódicos científicos, além de incrementar as informações aplicáveis ao conhecimento de aspectos sobre o rendimento pós-colheita, seleção de matrizes e fenologia das plantas analisadas. Logo, a pesquisa se foi de grande importância para gerar inovação científica no cenário local e nacional.
As sementes pesquisadas são espécies muito conhecidas pelas populações tradicionais, por apresentarem propriedades medicinais e alimentícias. O Patauá produz um óleo rico em gorduras boas, que pode ser substituto do azeite oliva, além de ser utilizado, na medicina tradicional, no combate à tosse, à bronquite e à tuberculose. O Tucumã é um fruto rico em vitamina A, B e C, sendo considerado um suplemento natural. Por isso, pode-se afirmar que o investimento da Fapespa nesse projeto demonstrou seu compromisso no fortalecimento da ciência e inovação como ferramentas de melhorias sociais.
Acesse a notícia na página da Fapespa.
Fonte: Rodolpho Chermont, Fapespa.
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