Destaque
Pesquisas da Epamig ILCT contribuem para a evolução do setor lácteo
Fonte
Epamig | Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
Data
segunda-feira, 8 fevereiro 2021 09:45
O Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), ligado à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), possui relevantes contribuições para o setor laticinista do Brasil e da América Latina. Desde a fundação em 1935, a instituição, localizada no município de Juiz de Fora, atua no desenvolvimento e transferência de tecnologias e na formação de técnicos em Leite e Derivados e capacitação de profissionais. Em 2009, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Embrapa Gado de Leite, criou o mestrado profissional em Ciência e Tecnologia de Leite e Derivados.
As pesquisas desenvolvidas pelo ILCT propõem novas tecnologias e melhoria de produtos e processos relacionados ao setor de leite e derivados. “Podemos citar, por exemplo, as adaptações de tecnologias de queijos europeus como Gorgonzola, Morbier e outros para nossas condições; estudos da qualidade do leite no Brasil (para não ficarmos na dependência da literatura europeia e norte-americana), desenvolvimento de novos produtos (bebida láctea, queijo Minas Padrão), processos para secagem de leite de cabras e, mais recentemente, o desenvolvimento de projetos de pesquisa com leite humano, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz”, exemplifica o chefe-geral do ILCT, Sebastião Tavares de Rezende.
A busca por produtos mais saudáveis e que agradem ao paladar do consumidor tem sido um ponto norteador dos trabalhos. “Nessa linha, podemos citar vários projetos inovadores como o Kefirgerante, um produto fermentado de kefir com potencial probiótico desenvolvido pela Epamig ILCT, que aproveita o permeado de ultrafiltração, que é o último soro da indústria de laticínios, normalmente descartado poluindo o meio ambiente, mas que ainda contém vitaminas, sais minerais e lactose”, aponta Sebastião.
Também com este enfoque, os pesquisadores desenvolveram uma bebida láctea carbonatada e acidificada, conhecida como “Refrigerante do Bem”. Fabricada à base de soro de leite e enriquecida com luteína (substância natural, que previne doenças e lesões oculares como a catarata e a degeneração macular), a bebida funcional apresenta elevado poder antioxidante. Trata-se, também de uma alternativa para o aproveitamento do soro do leite, que é um produto nutritivo, mas que quando mal descartado, possui alto potencial poluidor. Esse trabalho foi premiado durante a Mostra Inova Minas, realizada pela Fapemig no ano de 2016.
A adição da luteína ao queijo prato, no lugar do corante de urucum, também foi testada como uma alternativa que pode trazer benefícios para a saúde, sem alterar os hábitos da população. O projeto “Queijo para enxergar melhor”, foi o vencedor do Prêmio Revista Saúde. “Outras tecnologias para leites fermentados ou produtos não fermentados pro e prebióticos são constantemente estudadas e repassadas aos alunos durante as aulas de “aprender fazendo” do curso técnico ou do nosso mestrado profissional”, afirma Sebastião.
Acesse a notícia completa na página da Epamig.
Fonte: Comunicação, Epamig.
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