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Pesquisa com estudantes quer saber o sentido do ‘comer emocional’ no período de isolamento social
O programa “Desenvolvendo Mindfulness em 8 semanas”, vinculado à pesquisa “Os sentidos e significados do comer emocional, em período de isolamento social”, quer entender como está sendo esse momento de isolamento, no que tange aos aspectos alimentares e emocionais da comunidade acadêmica.
Neste primeiro momento, a pesquisa vai abranger 60 estudantes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). O programa tem à frente as professoras Dra. Marina Rodrigues Barbosa (UFU), Dra. Fernanda Rodrigues Penaforte e Dra. Flávia Gonçalves Micali (UFTM), além da graduanda em Nutrição Brenda Ramos (UFU). Os estudantes interessados em participar deverão fazer uma pré-inscrição até 22 de julho e, posteriormente, a confirmação – que ocorrerá dos dias 23 a 31 de julho. O programa terá início no dia 3 de agosto e será desenvolvido durante oito semanas.
“Além de identificar na comunidade acadêmica os sentidos e significados que estão sendo ressaltados, atribuídos no âmbito que abarca toda relação com o comer diante do momento atual, o programa também quer apontar a prática de Mindfulness como caminho para o autoconhecimento e maneira de lidar com as emoções nesse período em que estamos vivendo”, explica a professora Dra. Marina Rodrigues. O serviço será ofertado de forma gratuita e on-line a estudantes devidamente matriculados na UFU ou na UFTM.
De acordo com a professora, uma das referências importantes e bastante atual de Mindfulness – que, na tradução literal, significa “atenção plena” -, é o Dr. Jon Kabat-Zinn, um médico especialista ocidental, fundador e diretor da Stress Reduction Clinic, no Centro Médico da Universidade do Massachusetts. Ainda, conforme a Dra. Rodrigues, “Mindfulness é estar completamente desperto em nossas vidas. Trata-se de perceber a requintada vivacidade, de cada momento. Também obtemos acesso imediato a nossos poderosos recursos internos para insight, transformação e cura”. No programa, os voluntários participarão de encontros que serão realizadas por meio de práticas meditativas, corporais e de concentração, contando com um profissional especialista em saúde mental para dar suporte, caso haja necessidade.
Acesse a notícia completa na página da UFU.
Fonte: Eliane Moreira, UFU.
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