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Mel de abelhas sem ferrão é regulamentado em Santa Catarina

Para apoiar os sistemas produtivos da apicultura e meliponicultura, o Governo do Estado de Santa Catarina regulamentou o mel de abelha sem ferrão. A produção tem crescido em Santa Catarina, mas faltava uma padronização.

A portaria SAR nº 37/2020 regulamenta uma norma interna que estabelece a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverão ser apresentados pelo mel de abelhas sem ferrão produzido no estado. Ela reconhece o hábito regional e tradicional do produto, destinado ao consumo humano.

As abelhas sem ferrão são nativas, de fácil manejo e podem ser criadas em áreas rurais e urbanas. A espécie é conhecida por ser polinizadora mais eficiente do que a exótica Apis mellifera (com ferrão) para grande parte das plantas cultivadas. Recebem esse nome por terem o ferrão atrofiado. Além de produzirem um delicioso mel (considerado gourmet), essas abelhas desempenham um papel fundamental como polinizadores, garantindo a sobrevivência de plantas nativas e cultivadas, e garantindo a produtividade frutífera do estado.

A médica veterinária Mônica Pohlod, que atua no Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Deinp), enaltece que Santa Catarina é rica em qualidade e produção de mel. “Temos produtores que estão se profissionalizando na criação de abelhas sem ferrão, buscando novas técnicas e novos conhecimentos para o desenvolvimento da atividade”, observa

A regulamentação da produção é resultado de um projeto desenvolvido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) que, por meio de estudos técnico-científicos, em parceria com estabelecimentos que possuem o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e com o apoio do corpo técnico Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) , buscou identificar os critérios para regulamentação deste produto no estado catarinense.

De acordo com o médico veterinário e gestor do Deinp, Dr. Jader Nones, o projeto foi desenvolvido por profissionais que atuam no departamento, por meio da Comissão de Identidade e Qualidade de Produtos de Origem Animal. “O projeto tem a finalidade de contribuir com a valorização e regulamentação de produtos catarinenses. Busca também tornar o registro deste produtos mais ágil. Além disso, o projeto é crucial para consumidores, os quais poderão passar a consumir produtos tradicionais e que podem a partir de produtos devidamente regulamentados e devidamente regulamentados e inspecionados”, disse o Dr. Jader Nones

Acesse a notícia completa na página da Epagri.

Fonte: Jaqueline Vanolli, Assessoria de Imprensa – Cidasc.

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