Destaque
Faperj: aplicativo foca na melhora da saúde de funcionários de empresas
Fonte
Faperj | Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Data
quarta-feira, 18 setembro 2024 10:40
A Organização Mundial da Saúde prevê que, sete em cada 10 jovens, que nasceram entre 1981 e 1996, terão sobrepeso quando chegarem na meia idade. No Brasil de hoje, mais de 50% da população está acima do peso.
Os principais fatores para essa alta taxa de obesidade estão relacionados com os dois principais pilares do estilo de vida: má alimentação e pouco ou nenhum exercício físico. Como consequências, risco aumentado de diabetes, hipertensão, câncer, depressão, dependência medicamentosa e óbito.
Com esse panorama, um grupo de três empreendedores criou uma startup focada em soluções para mudar esse cenário no mundo corporativo. Giselle Felix, uma das empreendedoras, ao lado de Rafael Palma e Pedro Marques, conta que daí surgiu o aplicativo Healthfy direcionado a empresas com até mil funcionários.
“Mais de 50 mil pessoas de 60 empresas já faziam parte da nossa consultoria de qualidade de vida corporativa, quando participamos de um hackathon, lançado pela Firjan, para solucionar o desafio de engajamento da indústria. Podemos afirmar que a cada grupo de 100 participantes, 1,5 toneladas de peso foram perdidas no ano, o que nos motivou a escalar o método, usando o aplicativo. O grau de aderência foi de 87% e os resultados saíram publicados no Journal of Health Informatics”, conta Felix.
Segundo Giselle Felix, pesquisas científicas mundiais já comprovaram que trabalhadores moderadamente ou extremamente obesos, com Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 35, tiveram uma perda de produtividade relacionada à saúde de mais de 4%, levando a uma perda adicional de U$ 500 por trabalhador/ano. Além disso, os custos indiretos de perda de produtividade podem ser entre duas a três vezes o valor dos custos médicos.
A empreendedora explica que o Healthfy é um “serious game” que auxilia na prevenção, por meio da promoção da cultura de saúde em empresas.
Com uma metodologia educativa, baseada em conteúdo que mostra e discute evidências científicas sobre obesidade e saúde, o aplicativo, que já possui registro no INPI, incentiva a mudança de hábito a partir do estilo de vida. Giselle ressalta que pesquisas já demostram que a oferta de informações em saúde se converte em aumento da expectativa de vida.
Acesse a notícia completa na página da Faperj.
Fonte: Claudia Jurberg, Faperj.
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