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FAO aposta em tecnologia digital para transformar sistemas de alimentação
Uma mudança radical em sistemas agroalimentares em todo o mundo só será possível com o fim do chamado fosso digital, a discrepância no acesso à internet entre países em desenvolvimento e desenvolvidos. Essa é a opinião do diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Dr. Qu Dongyu.
Relatório
Ele discursou no encontro dos Ministros de Economia Digital do G-20, o grupo das 20 maiores economias do mundo que conta com o Brasil. Ali, ele pediu a expansão da tecnologia de informação especialmente em áreas rurais. Para o chefe da FAO, a medida vai ajudar os pequenos agricultores em seus negócios.
O Dr. Qu Dongyu lembrou que as camponesas e produtoras rurais são as mais prejudicadas pelas desigualdades no acesso à internet. Embora a conectividade tenha melhorado, o fosso digital persiste entre áreas urbanas e o campo.
Um relatório da União Internacional de Telecomunicações, UIT, revela que no final de 2019, apenas 51% da população global, ou 4 bilhões, usavam a internet. A Comissão de Banda Larga, por exemplo, estima que US$ 428 bilhões de investimentos são necessários para garantir que todos tenham acesso digital até 2030.
Custo
A FAO afirma que o imenso custo da brecha digital não pode ser arcado de forma coletiva. A pandemia da Covid-19 tornou claro que mais do que nunca é preciso estar online para ter inclusão social.
O Dr. Qu Dongyu refirmou o compromisso da agência para melhorar os meios de produção de alimentos e da agricultura. Para ele, é necessário transformar os sistemas com tecnologias digitais para alcançar melhores níveis de nutrição, um ambiente mais saudável e uma vida melhor para todos sem deixar ninguém para trás.
Previsões
O chefe da FAO contou que a agência está acelerando o uso de novas tecnologias para transformar o mundo rural. Uma das iniciativas, a Vilarejos Digitais, ajuda a converter mil localidades ao redor do mundo em conglomerados digitais. Com isso, é possível realizar previsões do clima mais seguras e inteligentes e melhorar o acesso dos agricultores aos serviços financeiros, proteção social e empregos.
Acesse a notícia completa na página das Nações Unidas Brasil.
Fonte: Nações Unidas Brasil.
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