Destaque

Doação de leite materno em tempos de COVID-19

Fonte

UFU | Universidade Federal de Uberlândia

Data

terça-feira, 19 maio 2020 15:15

A Organização Mundial da Saúde afirma que o leite materno é a melhor fonte de nutrição para os bebês, incluindo filhos de mães com suspeita ou confirmadas para a COVID-19. Os benefícios da amamentação superam quaisquer riscos potenciais de transmissão do vírus através do leite materno.

Até o presente momento, o vírus que causa a COVID-19 não foi encontrado em amostras de leite humano. O principal risco de contaminação é pelas vias respiratórias de mães infectadas. Neste caso, recomenda-se que mães com COVID-19 amamentem usando máscara facial, cobrindo completamente nariz e boca e lave as mãos por 20 segundos antes de tocar o bebê ou extrair o leite materno.

Para muitas mães que amamentam, a produção excessiva de leite materno está entre os relatos mais frequentes de mamas cheias, o que gera desconforto entre as mamadas. Neste caso, algumas optam por ajudar a salvar vidas com o leite não consumido pelo seu bebê.

Em tempos de pandemia, a doação de leite materno continua sendo uma maneira segura de ajudar o próximo. As evidências científicas indicam que bebês prematuros e/ou com patologias que se alimentam de leite humano no período de privação da amamentação possuem mais chances de recuperação e de terem uma vida mais saudável.

Com o leite materno, o bebê prematuro ganho pesa mais rápido, se desenvolve com mais saúde e fica protegido de infecções.

Entretanto, é contraindicada a doação de leite materno por mulheres com sintomas compatíveis com síndrome gripal, infecção respiratória ou confirmadas com a COVID-19. A contraindicação é estendida a mulheres que entram em contatos domiciliares com pacientes de síndrome gripal ou casos confirmados de COVID-19.

É importante lembrar que um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. A depender do peso do prematuro, um ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado.

Além disso, a produção de leite humano obedece à lei da demanda, ou seja, quanto mais leite é retirado (para doação ou sugado pelo seu bebê), mais leite é produzido.

A doadora de leite materno é submetida a exames de sangue. Todo o leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a um rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado a uma criança, conforme rege a legislação que regulamenta o funcionamento dos bancos de leite humano no Brasil, a RDC Nº 171. Após análises das suas características, o leite é distribuído de acordo com as necessidades específicas de cada recém-nascido internado.

Acesse a notícia completa na página da UFU.

Fonte: Cristiano Alvarenga, Assessoria de Comunicação HC-UFU.

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