Destaque
Comunidades do semiárido mineiro vão produzir farinha de sorgo para alimentação humana
Fonte
Emater-MG | Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais
Data
sábado, 13 julho 2024 10:35
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) está participando de um projeto que visa a utilização da farinha torrada de sorgo na alimentação humana, em comunidades da região do semiárido. A atuação da empresa começou há dois anos, após um convite da Universidade Federal de Viçosa (UFV), coordenadora do projeto.
Desde então, a Emater-MG está mobilizando produtores da região de Janaúba, no Norte do estado, que podem ser beneficiados pelo trabalho. A empresa também é responsável pela assistência técnica no plantio do sorgo feito por agricultores familiares. “O trabalho aqui na região pretende melhorar a alimentação das famílias e gerar renda com a venda do produto, principalmente para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), explicou Arquimedes Teixeira, coordenador regional de Culturas da Emater-MG.
Segundo a Emater-MG, a região conta com uma área plantada de 12,3 mil hectares de sorgo. A planta é um dos cereais mais cultivados no mundo. No Brasil, o sorgo é plantado tanto para a produção de grãos quanto para forragem voltada à alimentação animal. Ele possui boa tolerância a períodos de estiagem. Por isso, é mais encontrado em regiões com baixos índices pluviométricos.
O uso da farinha de sorgo para alimentação humana vem sendo difundido como opção de alimento com alta qualidade energética, sem a presença de glúten e com substâncias antioxidantes, importantes para uma dieta saudável.
O trabalho que está em andamento na região do Janaúba também conta com a participação de instituições como a Embrapa Milho e Sorgo, Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg)– Campus Montes Claros, Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Comunidade quilombola
A primeira parte do trabalho no Norte de Minas está sendo feita no município de Monte Azul, na comunidade quilombola São Sebastião, onde um grupo de mulheres, que já faz artesanato com algodão colorido, irá trabalhar também com a farinha de sorgo.
O grupo recebeu a doação de um moinho para produção de farinha. O equipamento foi doado pela Emater-MG, e adquirido com recursos da Fapemig. A expectativa é de que, só na comunidade, cerca de 100 famílias sejam beneficiadas.
Acesse a notícia completa na página da Emater-MG.
Fonte: Marcelo Varella, Emater-MG.
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