Destaque

Como a alimentação impacta na evolução de doenças infecciosas, objeto de estudo do Projeto Pandora da FMUSP

Fonte

Jornal da USP

Data

sexta-feira, 19 agosto 2022 09:15

As descobertas mais recentes na infectologia tratam da influência do tipo de padrão alimentar – onívoro, de consumo frequente de carnes, ou baseado em plantas, como o vegetariano – na resposta imunológica das pessoas para doenças infecciosas. O Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) está buscando voluntários para o Projeto Pandora, para estudar a relação entre dieta alimentar e a incidência e evolução da infecção pela covid-19.

“Já se tem nas últimas décadas estudos de associações que dietas baseadas em plantas estão associadas a menor prevalência de doenças de alta mortalidade e morbidade, como doenças cardiovasculares e doenças metabólicas, como a diabete e a obesidade”, afirmou o Dr. Julio Cesar Acosta, coordenador do estudo e cardiologista do Instituto do Coração (Incor) do HC-FMUSP, que também desenvolveu o projeto de pesquisa CARVOS para entender a influência da dieta sobre a gênese de doenças cardiovasculares.

Nutrientes como antioxidantes e fibras estão em alta quantidade em dietas baseadas em plantas, que também contam com menores quantidades de gordura saturada, segundo Acosta. Há a hipótese forte de que nessas dietas há melhor atividade das células Killer, o que pode significar que elas “estão colocando em condição melhor o indivíduo frente a processos infecciosos”.

Informações

No Projeto Pandora, os pesquisadores estão estudando a resposta imunológica do paciente para a covid de acordo com seu tipo de dieta, buscando “estilos de vida que possam ser corrigidos, porque [o projeto] está mostrando uma diferença em termos de evolução ou prevenção”, conta Acosta. Podem se voluntariar maiores de 18 anos, com ou sem diagnóstico de covid.

Acesse a notícia completa na página do Jornal da USP.

Fonte: Jornal da USP.

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