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Anvisa: Monitoramento identifica descumprimento de regras na fortificação de farinhas vendidas no Brasil
Está disponível o Relatório do Monitoramento da Fortificação de Farinhas de Trigo e Milho com Ferro e Ácido Fólico, referente aos anos de 2020 e 2021.
O enriquecimento obrigatório das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico é uma estratégia de saúde pública implementada no país desde 2002, para ajudar a combater dois graves problemas nutricionais: a anemia por deficiência de ferro e a má formação do tubo neural causada pela carência de ácido fólico.
A Anvisa regulamentou a obrigatoriedade da fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro e ácido fólico, através de resolução publicada em 2002, e atualizada pela Resolução (RDC) 604/2022.
As farinhas de trigo e de milho enriquecidas devem conter, até o vencimento do prazo de validade, de 4 mg a 9 mg de ferro por 100 g do produto e de 140 µg a 220 µg de ácido fólico por 100g do produto. O relatório apresenta os resultados do monitoramento da fortificação de farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico de amostras dessas farinhas coletadas no mercado brasileiro nos anos de 2020 e 2021.
O monitoramento é realizado em ação coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e executada pelas vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal, pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e por outros laboratórios públicos.
Os resultados referentes ao teor de ferro nas farinhas de trigo e milho mostram que cerca de 25% das análises realizadas em 2020 e 2021 apresentaram quantidades desse nutriente fora dos limites estabelecidos. Para o ácido fólico, em 2021, mais da metade (51%) das farinhas analisadas apresentaram teor fora dos limites definidos. O percentual de resultados insatisfatórios para os requisitos exigidos na rotulagem das farinhas também foi elevado.
Acesse a notícia completa na página da Anvisa.
Fonte: Anvisa.
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