Consumo Consciente

Técnica de separar alimentos não cozidos pode ser nova prática no descarte de resíduos residenciais

Vermicompostagem pode virar fonte de renda para famílias

UTFPR Decom - Campus Medianeira

Fonte

UTFPR | Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Data

1 junho 2021

Áreas

Sustentabilidade

Sabe aquela fruta ou verdura que acaba estragando em nossas residências? Você já imaginou que, ao invés dela ir direto para o lixo, poderia ser fonte de renda de outras famílias ou fazer parte de uma técnica de compostagem na sua própria casa? O projeto de pesquisa ‘Técnicas de Vermicompostagem e Educação Ambiental para promover cidades e comunidades sustentáveis’, organizado por pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação em Formação Científica, Educacional e Tecnológica (PPGFCET) e em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) do Campus Curitiba, além de profissionais do Coletivo Lixo Zero, pode tornar isso uma realidade.

Em parceria com a Prefeitura de Curitiba, Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMAN) e a Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação – Vale do Pinhão, o projeto está sendo estudado e discutido entre as ações de melhoria do desenvolvimento sustentável da cidade.

“O grande valor deste projeto é evitar que o cidadão curitibano envie o seu resíduo orgânico não cozido para o Aterro Sanitário, o que o transforma atualmente em um passivo ambiental, mas sim que ele tenha diversas opções de dar uma finalidade mais adequada e que possa contribuir com o ciclo dos nutrientes”, explica a coordenadora do projeto na UTFPR, Dra.  Tamara van Kaick.

Segundo a coordenadora, o próprio gerador de resíduos pode realizar o tratamento em sua residência, ou entregá-lo para uma rede de famílias, ou pequenos negócios que gerem renda por meio deste resíduo. “Desta forma é possível evitar o envio deste resíduo riquíssimo em nutrientes para o aterro sanitário e sim, transformá-lo em um ativo ambiental, um nutriente que volte para o ciclo do alimento”, completa.

De acordo com os pesquisadores, a técnica não exige investimentos altos e o material a ser adquirido é de fácil acesso, podendo ser realizado em espaços confinados. “Poderia favorecer famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade, com a implementação de um negócio de produção de húmus para a venda, por exemplo”.

Acesse a notícia completa na página da UTFPR.

Fonte: UTFPR. Imagem: UTFPR Decom – Campus Medianeira.

 

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