Consumo Consciente
Técnica de separar alimentos não cozidos pode ser nova prática no descarte de resíduos residenciais
Vermicompostagem pode virar fonte de renda para famílias
Sabe aquela fruta ou verdura que acaba estragando em nossas residências? Você já imaginou que, ao invés dela ir direto para o lixo, poderia ser fonte de renda de outras famílias ou fazer parte de uma técnica de compostagem na sua própria casa? O projeto de pesquisa ‘Técnicas de Vermicompostagem e Educação Ambiental para promover cidades e comunidades sustentáveis’, organizado por pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação em Formação Científica, Educacional e Tecnológica (PPGFCET) e em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) do Campus Curitiba, além de profissionais do Coletivo Lixo Zero, pode tornar isso uma realidade.
Em parceria com a Prefeitura de Curitiba, Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMAN) e a Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação – Vale do Pinhão, o projeto está sendo estudado e discutido entre as ações de melhoria do desenvolvimento sustentável da cidade.
“O grande valor deste projeto é evitar que o cidadão curitibano envie o seu resíduo orgânico não cozido para o Aterro Sanitário, o que o transforma atualmente em um passivo ambiental, mas sim que ele tenha diversas opções de dar uma finalidade mais adequada e que possa contribuir com o ciclo dos nutrientes”, explica a coordenadora do projeto na UTFPR, Dra. Tamara van Kaick.
Segundo a coordenadora, o próprio gerador de resíduos pode realizar o tratamento em sua residência, ou entregá-lo para uma rede de famílias, ou pequenos negócios que gerem renda por meio deste resíduo. “Desta forma é possível evitar o envio deste resíduo riquíssimo em nutrientes para o aterro sanitário e sim, transformá-lo em um ativo ambiental, um nutriente que volte para o ciclo do alimento”, completa.
De acordo com os pesquisadores, a técnica não exige investimentos altos e o material a ser adquirido é de fácil acesso, podendo ser realizado em espaços confinados. “Poderia favorecer famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade, com a implementação de um negócio de produção de húmus para a venda, por exemplo”.
Acesse a notícia completa na página da UTFPR.
Fonte: UTFPR. Imagem: UTFPR Decom – Campus Medianeira.
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Canal Nutrição e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Canal Nutrição, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Por favor, faça Login para comentar