Consumo Consciente

Restos de alimentos de lanchonete viram adubo para a comunidade

Sistema implantado pelo programa USP Recicla já reciclou pelo menos 10 toneladas de resíduos orgânicos

Divulgação, Divisão de Comunicação Esalq-USP

Fonte

Jornal da USP

Data

11 julho 2019

Áreas

Nutrição Coletividades

Na lanchonete do campus da USP, em Piracicaba, são servidos diariamente sucos e refeições diversas. Tudo isso gera resíduos, como cascas de frutas e legumes, além do que sobra no prato dos usuários. Desde junho de 2018, esses restos têm sido encaminhados para compostagem e transformados em adubo, em um processo que reduz o volume de lixo no ambiente, devolve os nutrientes para o ciclo natural e evita o acúmulo de resíduos em aterros e lixões.

A iniciativa é do Programa USP Recicla do campus, que adotou o modelo de compostagem estática em cestos aramados. Eles têm um tudo de PVC com furo ao centro para proporcionar a aeração e permitir o processo de decomposição do lixo orgânico. Há diversas outras técnicas de compostagem, adequadas a diversas necessidades – desde pequenas quantidades produzidas em um apartamento até maiores, em escala industrial.

Os estagiários do USP Recicla recebem dos funcionários da lanchonete de três a cinco baldes de resíduos orgânicos por dia, aproximadamente. O material é pesado e encaminhado para a compostagem.

São manejadas simultaneamente duas composteiras. A primeira para cítricos (como laranjas e limões) e a segunda para os restos de alimentos em geral. “Na composteira de cítricos, é utilizado um complemento com cal, por se tratar de um resíduo ácido, buscando a neutralização. A partir do momento em que as composteiras ficam lotadas, são instaladas outras e estas primeiras são fechadas com um sombrite [tipo de tela] para que ocorra a decomposição dos resíduos”, explica a coordenadora do USP Recicla, Dra. Ana Meira.

Para organizar o processo, a equipe conta com a ajuda do Grupo de Estudos e Pesquisas em Aproveitamento de Resíduos Agroindustriais (Cepara) da Esalq.

Segundo a Dra. Ana, estima-se que durante um ano de atividade já foram compostados pelo menos 10 toneladas de resíduos orgânicos, incluindo folhas do campus, gerando cerca de três toneladas de compostos. “Além de evitar que esses resíduos sejam encaminhados para aterro e otimizar recursos, esse processo contribui para a educação ambiental da comunidade, responsabilidade e exemplo de prática de gerenciamento que pode ser desenvolvida nas residências.”

Acesse a notícia completa na página do Jornal da USP.

Fonte: Redação, Adaptado de Caio Albuquerque, da Assessoria de Comunicação da Esalq. Imagem: Divulgação, Divisão de Comunicação Esalq-USP.

 

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