Notícia

Baixos níveis de vitamina C podem estar associados ao comprometimento cognitivo em idosos hospitalizados

Fonte

Universidade Flinders

Data

quarta-feira, 23 março 2022 08:45

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Saúde Pública

O comprometimento cognitivo entre os australianos mais idosos hospitalizados pode ser o resultado de baixos níveis de vitamina C, descobriu um estudo liderado pela Flinders University, na Austrália, abrindo caminho para um tratamento potencial. O estudo foi publicado na revista científica Antioxidants.

Comum em pacientes hospitalizados mais idosos, o comprometimento cognitivo pode resultar em uma pessoa com problemas para lembrar de coisas, concentrar-se ou tomar decisões.

“Pesquisas anteriores mostraram que a vitamina C desempenha um papel significativo no funcionamento do cérebro, com estudos indicando que a deficiência de vitamina C pode estar associada a comprometimento cognitivo, depressão e confusão”, disse o autor principal, professor Dr. Yogesh Sharma, da Flinders University’s College of Medicine and Public Health.

O estudo também descobriu que os sintomas associados ao escorbuto provavelmente estavam presentes entre pacientes com ou sem deficiência de vitamina C. Muitos desses sintomas de deficiência de vitamina C são comuns em pessoas idosas, que podem ter sangramento, hematomas e problemas de pele devido a várias outras condições.

“Pode, portanto, ser difícil diagnosticar a deficiência de vitamina C apenas procurando esses sintomas específicos em pacientes hospitalizados mais idosos”, disse o professor Dr.Sharma.

“Como sabemos que a deficiência de vitamina C é comum entre pacientes idosos hospitalizados, os profissionais médicos precisam permanecer vigilantes para essa condição e confirmar o status de vitamina C de um paciente em casos suspeitos”.

Os autores dizem que, embora o estudo não prove que a vitamina C seja uma causa direta do comprometimento cognitivo, eles demonstraram que a deficiência de vitamina C é comum e está associada ao comprometimento cognitivo em pacientes hospitalizados mais idosos.

“Mais estudos serão necessários para confirmar essa ligação e então podemos procurar estabelecer se a reposição de vitamina C pode ser benéfica na prevenção ou reversão do comprometimento cognitivo”, disse o coautor professor Dr. Campbell Thompson, da Universidade de Adelaide.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notíica completa na página da Universidade Flinders (em inglês).

Fonte: Universidade Flinders. Imagem: Pixabay.

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