Notícia

Pesquisadores descobriram que as células de gordura desempenham um papel central no declínio cognitivo e na neurodegeneração

Fonte

Universidade Marshall

Data

quarta-feira, 3 novembro 2021 08:45

Áreas

Nutrição Clínica. Saúde Pública

Pesquisa que foi publicada na revista científica iScience, mostra que as células de gordura controlam a resposta sistêmica à função cerebral, causando prejuízo na memória e cognição em camundongos. A ativação da alça de amplificação do oxidante Na, K-ATPase afeta a expressão de importantes marcadores proteicos nas células de gordura e também no hipocampo, o que pode piorar a função cerebral e levar à neurodegeneração. Direcionar as células de gordura para antagonizar Na, K-ATPase pode melhorar esses resultados.

“Nosso objetivo foi demonstrar que a sinalização de Na, K-ATPase, especificamente em adipócitos, desempenha um papel central na indução de alterações em regiões específicas do cérebro, principalmente no hipocampo, que é fundamental para a memória e função cognitiva”, disse o autor sênior  Dr.Joseph I Shapiro, professor e reitor da Escola de Medicina Joan C. Edwards da Marshall University, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores usaram um modelo de camundongo geneticamente modificado que liberou o peptídeo NaKtide especificamente em adipócitos, ou células de gordura, para descobrir que o NaKtide inibia a função de sinalização da Na, K-ATPase. A expressão de NaKtide específica para adipócitos melhorou o fenótipo alterado dos adipócitos e melhorou a função do hipocampo, a parte do cérebro associada à memória e cognição. A indução do estresse oxidativo por meio da dieta ocidental aumentou a produção de citocinas inflamatórias confinadas aos adipócitos, bem como marcadores proteicos alterados de memória e cognição no hipocampo.

“A dieta ocidental induz estresse oxidante e alteração de adipócitos por meio da sinalização de Na, K-ATPase, que causa inflamação sistêmica e afeta mudanças bioquímicas cerebrais e comportamentais. Nosso estudo mostrou que a expressão de NaKtide específica de adipócitos em nosso modelo murino melhorou essas mudanças e melhorou o fenótipo neurodegenerativo”, disse a Dra. Komal Sodhi, primeira autora e professora associada de cirurgia e ciências biomédicas na Escola de Medicina Joan C. Edwards.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Marshall (em inglês).

Fonte: Sheanna M. Spence, Universidade Marshall. Imagem: Freepik.

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