Destaque
“Mitos e Verdades sobre o Consumo do Leite” – seminário virtual
Fonte
Emater MG | Empresa de Assistência e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
Data
segunda-feira, 31 maio 2021 09:45
No Dia Mundial do Leite, em 1º de junho, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) vai promover um seminário virtual com representantes da pecuária leiteira e a participação da nutricionista Dra. Janaína Goston, doutora em Saúde Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a especialista falará sobre a importância do leite e seus derivados na alimentação.
O diretor-presidente da Emater de Minas, Otávio Maia, fará a abertura do evento, com o tema “Mitos e Verdades sobre o Consumo do Leite”. O webinar será transmitido pelo canal da empresa no YouTube e terá as presenças do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Leite (Fecoagro Leite Minas) e da Cemil, Vasco Praça Filho, e do vice-presidente da entidade e presidente da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), Marcelo Candiotto.
O leite é considerado um dos alimentos mais completos e acessíveis para a população. Em um copo de 200 mililitros de leite de vaca, há cerca de seis gramas de proteína, quantidade suficiente para suprir 8% das necessidades diárias de um adulto. Quando se fala em cálcio, então, o produto é campeão. Um copo do tipo integral contém 240 miligramas do mineral, e supre 24% da recomendação diária. Isso sem falar em outros minerais, como fósforo e magnésio, e nas vitaminas, principalmente A, D, E e K, além das do complexo B.
Nos últimos anos, o consumo do leite vem sendo questionado. Uma das alegações contra a necessidade de se ingerir o produto durante toda a vida é que o ser humano é o único animal que consome leite depois de adulto. Mas a nutricionista Dra. Janaína Goston é uma das defensoras da participação desse alimento na alimentação diária: “Que bom que nós, seres humanos, conseguimos manter o leite na nossa dieta. O valor nutricional é importantíssimo. Então, temos que aproveitar esse alimento nobre”.
A Dra. Janaína ressalta ainda a boa absorção do cálcio presente no leite, em comparação com outros alimentos ricos no mineral, como as folhas verdes escuras. “Se a gente for comparar a biodisponibilidade, ou seja, o quanto de cálcio do alimento o nosso corpo aproveita, ela é bem maior no leite. Para ter a mesma quantidade de cálcio necessária em um dia, uma pessoa teria que ingerir uma quantidade enorme de brócolis, por exemplo. E isso, principalmente com o público infantil, é muito difícil”.
Para quem tem intolerância à lactose ou alergia a proteínas do leite de vaca, a indústria de lácteos vem desenvolvendo cada vez mais opções, de forma a atender este público específico. O presidente da Cemil, Vasco Praça Filho, conta que já é possível determinar animais que produzem um leite específico, chamado de A2, que pode ser consumido pelos alérgicos à proteína beta-caseína. “Por meio de melhoramento genético, está sendo possível separar rebanhos específicos para esse tipo de leite, principalmente nas raças gir e sindi. E ainda existem as fórmulas especiais para os alérgicos, além dos leites livres de lactose, para os que têm intolerância”.
Acesse a notícia completa na página da Emater-MG.
Fonte: Miriam Fernandes, Assessoria de Comunicação – Emater MG.
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