Notícia

Consumo de frutas durante a gravidez pode estimular o desenvolvimento cerebral dos bebês

Fonte

Universidade de Alberta

Data

sábado, 29 fevereiro 2020 14:00

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Materno Infantil

A continuação de um estudo realizado em 2016 na Universidade de Alberta, no Canadá, confirmou que mulheres grávidas que consomem mais frutas durante a gravidez podem impulsionar o desenvolvimento cognitivo de seus bebês. O estudo foi publicado na revista científica PLOS ONE.

“Nossa pesquisa acompanhou os resultados do [estudo] CHILD Cohort Study original, que descobriu que o consumo de frutas por muleres grávidas influencia as medidas de cognição infantil até um ano após o nascimento. Embora as descobertas do estudo (original) tenham sido importantes, elas não conseguiram estabelecer que o consumo de frutas, em vez de outros fatores, seria o responsável pelas melhorias na cognição infantil”, disse a pesquisadora de pós-doutorado em psicologia Dra. Claire Scavuzzo, co-autora do estudo.

Para determinar se as frutas eram realmente o fator que influenciava a cognição infantil, os cientistas replicaram as descobertas do estudo original. Eles descobriram que os camundongos nascidos de mães que tiveram suas dietas suplementadas com suco de frutas tiveram um desempenho significativamente melhor nos testes de memória – o que foi consistente com o estudo anterior.

“De maneira controlada e isolada, conseguimos confirmar o papel da exposição pré-natal às frutas sobre o desenvolvimento cognitivo dos recém-nascidos. Vemos isso como uma informação especialmente valiosa para mães grávidas, pois isso oferece uma intervenção dietética e não farmacológica para impulsionar o desenvolvimento cerebral infantil”, afirmou especialista.

“A ideia de que a nutrição também pode afetar a saúde mental e a cognição apenas recentemente começou a ganhar força. As pessoas querem oferecer a seus filhos o melhor começo possível na vida e, a partir de nossas descobertas, parece que uma dieta enriquecida com frutas é uma maneira possível de fazê-lo”, concluiu a co-autora Rachel Ward-Flanagan.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Alberta (em inglês).

Fonte: Universidade de Alberta. Imagem: Freepik.

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