Notícia

Estudo mostra a eficiência da folha de amoreira e da linhaça no combate aos sintomas relacionados à menopausa

Substâncias naturais foram testadas como forma de diminuir o uso de hormônios sintéticos e os resultados foram surpreendentes

Pixabay

Fonte

UFLA | Universidade Federal de Lavras

Data

quinta-feira, 5 setembro 2019 15:00

Áreas

Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Funcional. Saúde Pública

A menopausa é um período inevitável na vida das mulheres, no qual há uma redução da produção hormonal, o que leva a uma série de consequências para o organismo. Com o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida durante essa fase, pesquisadores do Departamento de Ciências da Saúde (DSA) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estudaram os efeitos das folhas de amoreira e da linhaça como forma de amenizar os sintomas promovidos pela redução hormonal.

O estudo faz parte da dissertação de mestrado da nutricionista Jéssica Petrine Castro Pereira, sob orientação do professor Dr.Bruno Del Bianco Borges. Conforme disse o professor, a menopausa ocorre devido à falência dos ovários, que diminuem a concentração de diversos hormônios, dentre eles o estrógeno e a progesterona. Essa redução hormonal pode levar a problemas cardiovasculares, perda óssea (osteoporose), aumento do ganho de peso, alterações neurológicas, entre outros sintomas. “O estrógeno possui vários efeitos benéficos para o organismo da mulher: ele protege os ossos, o coração e os neurônios; além disso diminui a vontade de ingestão de alimentos, proporcionando menor ganho de peso.”

Atualmente, uma das alternativas da medicina para aliviar os sintomas da menopausa é o uso de hormônios sintéticos. Por isso, os pesquisadores buscaram alternativas naturais que já são popularmente conhecidas como grandes aliados das mulheres. “A linhaça e a folha de amoreira são citadas na literatura, pois contêm grandes quantidades de fitoestrógenos, que são moléculas que possuem o efeito do hormônio estrógeno no organismo e ajudam a aliviar os sintomas da menopausa”, explica o Dr. Bruno.

Para o estudo, que teve início em 2017, os cientistas retiraram os ovários de ratas para diminuir a concentração de estrógeno no organismo. A partir de então, os animais foram separados em grupos e receberam diariamente, durante dois meses, diferentes suplementações: um grupo só com a linhaça, outro só com a folha de amoreira, um com as duas substâncias, outro com o hormônio estrógeno sintético e ainda um grupo que foi tratado só com salina – um efeito placebo. “Toda semana as ratas foram pesadas e, ao final do experimento, amostras de sangue e de tecido foram coletadas para a realização de diversos exames, como colesterol total, triglicerídeos, análise de toxicidade, entre outros”, diz Jéssica.

Acesse a notícia completa na página da UFLA.

Fonte: DCOM, UFLA. Imagem: Pixabay. 

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