Notícia
O uso de indutores de resistência em cafeeiro evita perdas na lavoura, e é economicamente viável ao produtor
Pesquisa de doutorado testou o uso de indutores de resistência em cafeeiro
Divulgação
Fonte
UFLA | Universidade Federal de Lavras
Data
terça-feira, 22 janeiro 2019 12:30
Áreas
Agricultura. Ciências Agrárias. Ciência e Tecnologia de Alimentos
Descobrir alternativas inovadoras e sustentáveis para o manejo de doenças do cafeeiro, esse é um dos objetivos do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT do Café) da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Entre as pesquisas realizadas, está a da Dra. Joyce Goulart sobre a utilização de indução de resistência em lavouras cafeeiras. A pesquisadora explica que os indutores são produtos que ativam os mecanismos de defesa da planta contra diversos patógenos e agem como se fossem uma espécie de vacina formando barreiras físicas ou químicas.
As doses, economicamente viáveis, devem ser realizadas periodicamente – cerca de três aplicações por ano sempre junto aos fungicidas. “Como esses produtos tem um modo de translocação diferente, eles ajudam a evitar perdas na lavoura e ter uma produtividade de até 10% a mais de sacas em relação ao controle tradicional tornando a tecnologia relativamente barata, que cabe no bolso do produtor”, destaca o professor Dr. Mário Lúcio Vilela de Resende, coordenador do Instituto e orientador da pesquisa. Dra. Joyce completa “observamos que essa tecnologia, além de ajudar no controle das doenças, deixou as plantas mais vigorosas e possibilitou um incremento na produtividade da lavoura. ”
Na pesquisa, os indutores são aplicados em associação aos fungicidas, em cultivares suscetíveis à ferrugem e cercosporiose, doenças do cafeeiro que podem causar grandes prejuízos ao produtor. “Os indutores são aplicados geralmente quando as plantas entram em produção e passam por um desequilíbrio hormonal, tornando-se mais sensíveis a essas doenças”, relata Dr. Mário Lúcio.
Hoje, para combater a ferrugem e a cercosporiose os produtores utilizam o controle químico baseado em aplicações de fungicidas. O indutor então poderia ser um acréscimo a essas aplicações. “Queremos usar uma tecnologia mais limpa junto a fungicidas, para ter melhor controle das doenças do cafeeiro tanto no café arábica quanto no canephora”, diz o professor.
Acesse a notícia completa na página da UFLA.
Fonte: Karina Mascarenhas, jornalista – bolsista Dcom, Fapemig. Imagem: Divulgação.
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