Notícia
Cultivo de batata-doce: alinhamento de pesquisas com demandas da cadeia produtiva
Prospecção em áreas de cultivo de batata-doce reforça alinhamento de pesquisas com demandas da cadeia produtiva
Pixabay
Fonte
EMBRAPA
Data
segunda-feira, 19 novembro 2018 11:00
Áreas
Agricultura. Agronegócio. Agronomia. Ciências Agrárias
O projeto “Melhoramento genético de batata-doce para regiões tropicais e subtropicais do Brasil” deu mais um passo no arcabouço de seu plano gerencial que inclui o levantamento de demandas e identificação de produtores inovadores e multiplicadores de tecnologia. As atividades desenvolvidas no período de 22 a 25 de outubro último nos municípios de Itabaiana e Moita Bonita, no agreste de Sergipe, objetivaram reunir informações que possam balizar estudos e alinhar pesquisas com as principais demandas da cadeia produtiva no País.
De acordo com a pesquisadora Dra. Larissa Vendrame, coordenadora do projeto na Embrapa Hortaliças (Brasília, DF), como não existem registros atualizados abrangendo nacionalmente toda a cadeia de valor de batata-doce, a interlocução com produtores de diversas regiões deve ampliar o raio de ações previstas no programa de melhoramento genético da hortaliça.
“Essa atividade do projeto permitirá o avanço no diagnóstico das demandas dos atores da cadeia e, com isso, o alinhamento do projeto aos problemas e oportunidades do setor e, consequentemente, a adoção das tecnologias”, anota a pesquisadora. Nesse sentido, ela sublinha que a atividade, sob a responsabilidade da analista Débora Albernaz, do Setor de Transferência de Tecnologia (SPAT), terá muito a contribuir com informações socioeconômicas relevantes.
“Até então, tínhamos o trabalho envolvendo a avaliação de acessos do banco de germoplasma e o projeto de biofortificação de batata-doce, com o foco em carotenoides. Agora, são geradas populações de melhoramento genético, com cruzamentos dirigidos, com vistas a complementar características de interesse agronômico e de qualidade para seleção de genótipos superiores”, explica a Dra.Larissa.
Segundo ela, essas características dizem respeito, entre outras, à produtividade, qualidade de raiz, resistência a pragas e doenças e a precocidade, que antecipa o período da colheita – a manutenção de um cultivo de batata-doce por seis meses (180 dias) no campo gera custos de irrigação, de controle de pragas e de algumas práticas de manejo. “Se um novo material tem um ciclo de produção de 100 ou 120 dias, e ainda apresenta qualidade de raiz e de polpa, isso só traz vantagens para o produtor”, acentua.
Cenários diversos
A viagem ao estado nordestino proporcionou aos pesquisadores Dra. Larissa Vendrame, Dr.Geovani Amaro e ainda José Carlos Ferreira, da Embrapa Semiárido, junto com a analista Débora Albernaz, a oportunidade de conhecer novos atores e novos cenários relacionados ao cultivo da batata-doce – enquanto em São Paulo predominam os grandes produtores, em Sergipe o cultivo é feito em minifúndios periurbanos, com agricultores familiares que plantam o ano todo.
Acesse a notícia completa na página da EMBRAPA.
Fonte: Anelise Macedo, Embrapa Hortaliças, EMBRAPA. Imagem: Pixabay.
Em suas publicações, o Canal Nutrição da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Canal Nutrição tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Canal Nutrição e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Canal Nutrição, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Por favor, faça Login para comentar