Notícia

Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (CIENTEC) da UFRN busca uma interface com a sociedade

A Universidade, enquanto espaço da troca de conhecimento e do diálogo de ideias, organiza a Semana de Ciência e Tecnologia da UFRN

Divulgação

Fonte

UFRN | Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Data

sábado, 30 junho 2018 10:00

Áreas

Educação Alimentar. Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Esportiva. Nutrição Funcional. Nutrição Materno Infantil. Saúde Pública

Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura de 28 a 30/06/2018.

A Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte acontece todos os anos, expondo os principais fundamentos das atividades científicas, tecnológicas e culturais da Universidade, buscando, dessa forma, uma interface com a sociedade.

A Universidade, enquanto espaço da troca de conhecimento e do diálogo de ideias, organiza a Mostra de Ciência e Tecnologia da UFRN a partir de pavilhões que abrigarão exposições interativas e transdisciplinares, enfocando as produções dos Centros Acadêmicos e dos Órgãos Especializados e Suplementares e dos Eventos Acadêmicos, como congressos, seminários e exposição de pôsteres. Ademais, a programação cultural da CIENTEC promoverá a apresentação de uma grande quantidade de espetáculos de dança, música, corais e cinema, compondo a moldura artístico-cultural desse evento de grande relevância para uma interação entre a Universidade, seus parceiros e a sociedade em geral.

Com essa organização, propõe-se a articulação das diferentes unidades de produção de ciência, tecnologia e cultura, evidenciando o que a UFRN tem desenvolvido de forma articulada no Ensino, Pesquisa, Extensão e produção cultural.

Durante o período ocorreram vários eventos, entre eles destacam-se:

Mesas Redondas (Com no máximo 2h)

Doenças crônicas não transmissíveis (“silenciosas”): o que são e como evitá-las

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são doenças multifatoriais que perduram pelo menos 3 meses (mas geralmente pelo resto da vida do indivíduo). São divididas, basicamente, naquelas relacionadas a fatores de riscos não modificáveis como idade, sexo e raça (estas não são objetivo do curso) e aquelas relacionadas a riscos modificáveis, ou seja, que podem ser evitadas conforme o estilo de vida do indivíduo. São silenciosas porque são assintomáticas no início de seu desenvolvimento e, portanto, imperceptíveis até se manifestarem completamente e/ou causarem óbito súbito. As DCNT estão entre as principais causas de limitações físicas, invalidez e mortes prematuras, sendo responsáveis por 63% dos óbitos mundiais (OMS, 2011) e 74% no Brasil (WHO, 2014). Dentre elas destacam-se as doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crônicas, câncer, obesidade, dislipidemias, insuficiência renal crônica, ansiedade e depressão. No Brasil, o número de pessoas com sobrepeso, vida sedentária e estressante tem aumentado nas últimas décadas favorecendo, de forma decisiva, o desenvolvimento de várias DCNT, principalmente doenças cardiovasculares e diabetes tipo II. A boa notícia é que as principais doenças descritas de maior morbidade e mortalidade podem ser evitadas ou atenuadas com mudanças simples nos hábitos de vida. Este minicurso objetiva fornecer conhecimento sobre as principais DCNT evitáveis e principalmente conscientização para mudanças no estilo de vida, diminuindo o risco significativo de evitá-las e/ou auxiliando no controle das já instaladas.

Minicursos  (Com no máximo 12h)

Tem como propósito dar a estrutura básica ou a introdução para técnicas e/ou conhecimentos para um aprendiz então poder dar continuidade fora da sala. O foco é mais teórico, o que não impede de existirem dinâmicas e/ou estudos de caso durante o período em que eles são ministrados.

Vida Saudável: Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos 

Através dos últimos tempos, a preocupação com a saúde tem sido objeto de debate em diversas áreas de conhecimento. Essa relevância tem se intensificado de acordo com o aumento no número de indivíduos que fazem parte de um grupo mais vulnerável à desencadear doenças de risco. Sendo assim, para a promoção da qualidade de vida é necessário o desenvolvimento da conscientização da população em geral. Um dos aspectos mais marcantes dessa promoção é o cuidado com a alimentação. A alimentação é uma necessidade primária, e portanto deve ser gerida de maneira adequada, tendo em vista que todos devem ter uma noção básica do auxílio energético e nutricional que seu próprio corpo necessita. Isso implica em uma alimentação racional no qual a mesma é constituída de pressupostos para o bem estar individual e social, uma vez que, uma má alimentação é uma das principais responsáveis por distúrbios. Os hábitos alimentares são distintos em todos os lugares do mundo, isto se dá devido à diversidade cultural, religiosa e econômica de cada País, entretanto, em todos podemos encontrar problemas de deficiência alimentar. Esses problemas são derivados do acesso, muitas vezes deficiente, sendo a falta de informação e o alto custo os principais fatores que ocasionam esse déficit, gerando a ingestão de alimentos pouco variados ou dietas desequilibradas, sem nenhum acompanhamento adequado. É preciso disseminar uma consciência de que os alimentos de maneira isolada não são capazes de suprir todas as necessidades do corpo humano, sendo necessário combiná-los de forma adequada. Na prática, é preciso adquirir ou manter regularmente uma rotina ideal de exercícios físicos. Isso deve fazer parte da rotina das pessoas, seja praticando esportes, indo a academias, etc., se exercitar é algo indispensável para uma vida mais longínqua. O exercício melhora a habilidade do organismo em utilizar os nutrientes, favorecendo assim o desenvolvimento com qualidade dos seres humanos. Essa prática contribui não apenas para a qualidade física do homem, mas também mental, uma vez que, está diretamente relacionada ao lazer, e estética, que vem sendo amplamente almejado na atualidade. Sendo assim, o objetivo deste minicurso é auxiliar os participantes a terem uma melhor compreensão dos inúmeros benefícios advindos da interdisciplinaridade entre a Educação Física e a Nutrição. O conhecimento portanto, torna-se a melhor arma para esse entendimento, podendo mediar uma vida saudável, no qual saber alimentar-se de maneira correta associando a práticas de exercícios adequados, são passos fundamentais neste processo, em busca do bem estar e uma boa saúde, aumentando assim a qualidade e expectativa de vida.

Intervenção Nutricional e seus Impactos na Interleucina 6 em Mulheres com a Síndrome dos Ovários Policísticos 

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino feminino. Além das alterações hormonais e reprodutivas, é comum na SOP a presença de fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) como resistência à insulina (RI), obesidade visceral e inflamação crônica. Nosso objetivo foi investigar o impacto de uma dieta no perfil inflamatório de mulheres com sobrepeso e/ou obesas diagnosticadas com SOP. O estudo foi realizado em Natal, Brasil, selecionando mulheres com sobrepeso / obesidade (IMC ≥ 25 e <39 kg / m2) (18 a 35 anos de idade).). Os marcadores inflamatórios foram dosados por quimioluminescência sem equipamento de imunização. Questionários de recordatórios alimentares, repetidos 24h. foram coletados no início e após doze semanas da intervenção. Os indicadores antropométricos e os sinais clínicos da SOP mostraram que as mulheres com síndrome 45% (n = 10) estavam acima do peso e 54,6% (n = 12) eram obesas. Em relação ao risco cardiovascular, 86,4% apresentaram risco de desordens metabólicas e, consequentemente, aumento da doença cardiovascular. Após 12 semanas de intervenção, houve melhora do perfil lipídico, parâmetros antropométricos, hormonais e bioquímicos. O peso diminuiu 3,5% (~ 2 kg) foi associado com redução significativa no IMC (28,9 ± 5,2 Kg / m2), FSH (2,4 ± 0,9 mUI / mL), testosterona (129 ± 41 ng / dL), SHBG (115 ± 81,4 mmol / L) e níveis e facilidade na progesterona (1,89 ± 0,76). Observou-se também redução de insulina plasmática (5,5 ± 1,4 µUI / mL), HOMA-IR 0,9 ± 0,3 mol x µUI), RÁPIDA (0,38 ± 0,02 e LDL-colesterol (86 ± 0,01 mg / dL), conforme tabela 4. O perfil da interleucina-6 em mulheres com SOP mostrou diminuição (2,3 ± 0,2 pg / mL). Os níveis de citocinas inflamatórias e indicadores de inflamação diminuíram após a intervenção em mulheres com SOP indicando a relevância de uma abordagem nutricional neste grupo de pacientes. PALAVRAS-CHAVE: Síndrome do Ovário Policístico. Inteleucina 6. Nutrição

HUAB expõe projeto sobre aleitamento materno na Cientec

O Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) também presente na Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura está abordando temas como a amamentação, por meio do projeto de extensão Amame – Aleitamento Materno com Amor e Excelência, desenvolvido desde 2014.

De forma lúdica, estudantes de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (Facisa) explicam ao público as etapas do aleitamento materno e fornecem explicações sobre a capacidade gástrica do bebê, do nascimento até os 12 meses de vida. Frutas são utilizadas para  exemplificar o tamanho do estômago do bebê.

Nos três primeiros dias de vida, o bebê suporta de 22 a 27 mililitros de leite, e nessa fase o estômago da criança equivale a um limão pequeno. Nos seis meses, equivale a um limão grande, podendo ingerir até 150 mililitros. Com um ano de vida, 250ml são suportados, e o estômago equivale a um maracujá grande.

A manutenção do leite materno deve ser mantida exclusivamente até os seis meses do bebê, pois possui todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda a introdução alimentar já a partir dos seis meses com alimentos como papinhas e frutas. A mãe pode amamentar até os dois anos da criança.

Acesse a notícia completa do HUAB na página da UFRN

Acesse a programação completa da Cientec na página da UFRN

Fonte: Agecom UFRN. Imagem: Divulgação

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