Notícia
Alimentação em época de festas requer cuidados para evitar refluxo
Comer devagar, mastigar adequadamente, beber com moderação, evitar falar durante a refeição e só se deitar de duas a três horas após ter se alimentado, são dicas de especialista para não ter refluxo
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Fonte
Jornal da USP
Data
sexta-feira, 18 dezembro 2020 14:25
Áreas
Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Saúde Pública
Com a proximidade das festas de final de ano, já tem muita gente pensando na ceia de Natal. Não há nada de errado nisso. Até porque, nesse período as pessoas estão acostumadas a comer alimentos que não são habituais durante o ano. Mas, para evitar o refluxo, um problema que atinge mais de 35 milhões de brasileiros entre crianças e adultos, alguns cuidados são necessários.
Segundo o Dr. Tomás Navarro, médico assistente da área de Gastroenterologia do HC da Faculdade de Medicina da USP, algumas situações podem propiciar a sensação de queimação na altura do esôfago. “O excesso de peso, que aumenta a pressão intra-abdominal, comer rápido, além de doenças que podem causar uma lentidão no esvaziamento do estômago, como diabetes mellitus e o hipotireoidismo desequilibrados, podem ocasionar o refluxo”, disse o Dr. Navarro.
A mucosa do esôfago não está preparada para receber esse ácido que vem do estômago, daí a sensação desagradável. Mas há situações em que esse líquido vem até o pescoço, trazendo um gosto ruim na boca. Isso pode causar lesões dentárias, tosses constantes e, se cair no pulmão, levar a pneumonias de repetição. Em alguns casos, o esôfago pode se contrair para devolver o líquido que voltou do estômago, causando uma dor muito grande, que pode ser confundida com um problema cardíaco. Nesses casos, o Dr. Navarro diz que “o ideal é procurar um pronto-socorro para descartar um problema mais sério”.
A dica do gastroenterologista para não ter refluxo é “comer devagar, degustando o alimento, mastigar adequadamente, beber com moderação e evitar falar durante a refeição”. Fora isso, outra recomendação é só se deitar de duas a três horas após ter se alimentado.
Acesse a notícia completa na página do Jornal da USP.
Fonte: Simone Lemos, Rádio USP. Imagem: Freepik.
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