Notícia

Projeto fortalece produção de alimentos a partir de frutos nativos do Cerrado e Pantanal

Entre os frutos nativos que começam a ganhar popularidade entre os consumidores, está o cumbaru

Mylena Rocha, via UFMS.

Fonte

UFMS | Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Data

quarta-feira, 11 maio 2022 06:05

Áreas

Agronegócio. Gastronomia. Nutrição Coletividades. Sustentabilidade

Com o objetivo de explorar o potencial da biodiversidade e dos frutos nativos de Mato Grosso do Sul, integrantes do projeto de extensão “Agroextrativismo Sustentável: compartilhando saberes e práticas culturais locais” desenvolveram ações junto a pequenos produtores e comunidades tradicionais.

Em seu discurso, o reitor Dr. Marcelo Turine salientou os impactos da ciência no desenvolvimento local. “Nos dá orgulho contribuir e ver que as comunidades tradicionais podem gerar renda e emprego. A ciência colabora com o desenvolvimento humano, social e sustentável. A pesquisa garante a produção em escala, mas, ao mesmo tempo, preservando a nossa natureza e a nossa biodiversidade”.

O projeto de extensão mapeou iniciativas para o desenvolvimento de produtos com os frutos nativos do Cerrado e Pantanal, desenvolveu um livro de receitas e promoveu ações como encontros, oficinas e feiras. As atividades receberam apoio por meio de emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet. Ele também esteve presente no evento e destacou a importância de aproveitar as matérias-primas disponíveis no estado para a geração de renda.

“Estou muito contente e feliz de ser parceiro da Universidade. Esta parceria é boa para a UFMS, para a sociedade e, claro, para os pequenos produtores, que precisam de suporte, como a Universidade está dando”, comentou.

Também presente no evento, o pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte, Dr. Marcelo Fernandes, reforçou a importância das ações de extensão, que ajudam a levar a ciência para a sociedade.

“Hoje estamos aqui por causa do projeto de agroextrativismo, mas tivemos outras ações bem sucedidas, que receberam recursos ou foram apoiados por emendas. A Universidade não pode correr o risco de ficar fechada em si mesma. A extensão é essa porta aberta, de duas vias: vai para a sociedade, mas a sociedade também vem para dentro da Instituição”, disse o pró-reitor.

De acordo com a coordenadora do projeto a professora Dra. Raquel Pires Campos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição (Facfan) a iniciativa começou na pandemia, com atividades à distância. Em seguida, foram desenvolvidas ações presenciais, com a participação de acadêmicos e parceiros a campo, com visitas a comunidades e aldeias, para a realização de um diagnóstico sobre o agroextrativismo em Mato Grosso do Sul. “O levantamento foi importante para fornecer informações sobre os principais frutos, as comunidades e as dificuldades enfrentadas”.

A professora comentou que, apesar da riqueza em biodiversidade, não é comum encontrar produtos derivados de frutos nativos em supermercados, restaurantes e lanchonetes. “É importante estimular a valorização, trabalhar a agregação de valor, para disponibilizar produtos com qualidade, segurança, sabor diversificado e, assim, auxiliar no desenvolvimento local”.

Entre os frutos nativos que começam a ganhar popularidade entre os consumidores, está o cumbaru. A castanha torrada tem um valor que varia de R$ 100/kg a R$ 140/kg, preço que se assemelha a outras castanhas tradicionais. Além disso, a bocaiúva também ganhou notoriedade, com a farinha utilizada em pães, bolos e biscoitos. O jatobá também se destaca, com a farinha que é conhecida por auxiliar na imunidade do corpo.

O projeto mapeou 50 iniciativas que trabalham com o agroextrativismo, como associações, cooperativas, aldeias indígenas e comunidades tradicionais. Durante o evento, estiveram presentes os pequenos produtores beneficiados, que puderam expor seus negócios.

Acesse a notícia completa na página da UFMS.

Fonte: Mylena Rocha, UFMS.  Imagem: Mylena Rocha, via UFMS.

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