Notícia

Pesquisadores exploram dietas alternadas para promover a perda de peso

Participantes que faziam dieta seguiram, em sequência, uma dieta restritiva em calorias, uma dieta com baixo teor de carboidratos e alto teor de gordura e uma dieta de jejum intermitente, perdendo 11,1 kg em média – quase 10% do peso corporal

Pexels

Fonte

Universidade de Toronto

Data

terça-feira, 24 agosto 2021 11:05

Áreas

Nutrição Clínica. Saúde Pública

Quase 80% dos participantes de um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, perderam uma quantidade “clinicamente significativa” de peso corporal em menos de dois anos após seguir três dietas sucessivas e variadas.

Participantes que faziam dieta seguiram, em sequência, uma dieta restritiva em calorias, uma dieta com baixo teor de carboidratos e alto teor de gordura e uma dieta de jejum intermitente, perdendo 11,1 kg em média – quase 10% do peso corporal. Os resultados foram publicados na revista científica Nutrition.

“Quase 80 % dos participantes perderam uma quantidade clinicamente significativa de peso”, disse Rebecca Christensen, uma candidata a doutorado na Escola de Saúde Pública Dalla Lana que liderou o estudo. “Isso é importante porque a perda de apenas 5% do peso corporal está associada a melhorias na função cardiometabólica e outros problemas de saúde.

“Isso nos permite saber que temos muitas ferramentas diferentes na caixa de ferramentas para escolher ao iniciar uma intervenção dietética”, completou a pesquisadora.

Christensen diz que manter a mesma dieta pode ser difícil, e é por isso que ela está satisfeita com os resultados do estudo sugerindo que pode haver uma alternativa.

“Pode ser muito difícil para os pacientes manter as intervenções dietéticas. Isso pode ser onde dietas sucessivas têm uma vantagem, pois mudar as coisas torna mais fácil seguir uma dieta”, disse a pesquisadora.

À medida que mais pessoas tentam perder seu peso pandêmico, Christensen disse que também descobriu que não há mês certo para começar sua dieta. Em vez disso, trata-se apenas de começar.

Ela acrescenta que a meta não precisa ser um índice de massa corporal ou IMC muito baixo.

“Sabemos que isso não é necessariamente viável. Mas, no mínimo, eles estão atingindo o peso que sabemos ser benéfico para sua saúde, por isso queremos fazer a intervenção” disse Christensen.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Toronto (em inglês).

Fonte: Françoise Makanda, Universidade de Toronto. Imagem: Pexels.

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