Notícia

Fatores ambientais são determinantes para obesidade em crianças

Pesquisadora concluiu que os fatores ambientais são tão determinantes quanto o contexto familiar para que as crianças se tornem obesas

Wikimedia Commons

Fonte

UFMG | Universidade Federal de Minas Gerais

Data

quarta-feira, 26 maio 2021 09:55

Áreas

Nutrição Clínica. Saúde Pública

Pesquisa com a participação de 717 estudantes do quarto ano do ensino fundamental matriculados em escolas municipais de Belo Horizonte mostra que 12% das crianças na faixa etária de 9-10 anos apresentavam quadro de obesidade. O levantamento foi feito antes da pandemia.

Autora do estudo, a nutricionista Dra. Ariene Silva do Carmo observou a influência de fatores ambientais, como a segurança da vizinhança e a proximidade de estabelecimentos que vendem produtos ultraprocessados, para o desenvolvimento da obesidade. O maior tempo gasto pela criança e seus familiares diante de aparelhos eletrônicos, como celulares, tablets e televisão, também contribuiu para o excesso de peso.

Em sua tese de doutorado, a pesquisadora concluiu que os fatores ambientais são tão determinantes quanto o contexto familiar para que as crianças se tornem obesas. Mesmo quando as famílias moram em locais que contam com espaços públicos de lazer e desportivos, a questão da segurança se sobrepõe.

“A criança que mora em um ambiente que vende mais alimentos ultraprocessados e que apresenta índices maiores de criminalidade e acidentes de trânsito, por exemplo, está mais exposta a riscos. Regiões com esses três fatores combinados são, de acordo com a nossa observação, as de maior prevalência de excesso de peso em crianças”, informa a Dra. Ariene do Carmo.

A tese foi defendida no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG, na área de concentração Saúde da criança e do adolescente, sob orientação das professoras  Dra.Luana Caroline dos Santos e Dra.Larissa Loures Mendes. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do Núcleo de Estudos em Alimentação e Nutrição nos Ciclos da Vida e do Grupo de Estudo, Pesquisa e Práticas em Ambiente Alimentar e Saúde, ambos da Escola de Enfermagem.

A pesquisa foi realizada em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Acesse a notícia completa na página da UFMG.

Fonte: UFMG. Imagem: Wikimedia Commons.

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