Notícia

Amazonense desenvolve farinha de mandioca orgânica para celíacos e atletas

As etapas do projeto englobam desde o plantio sustentável da mandioca no município de Uarini, até a exposição do produto em feiras gastronômicas em outros estados

Jhony Azevedo

Fonte

Fapeam | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas

Data

sábado, 22 janeiro 2022 11:40

Áreas

Biotecnologia. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Nutrição Clínica. Nutrição Coletividades. Nutrição Esportiva. Saúde Pública

Item indispensável na mesa dos amazônidas, a farinha de mandioca gera controvérsias quando o assunto é saúde. Pensando em como encontrar formas de manter a tão amada iguaria no cardápio de pessoas que possuem restrição alimentar, o professor de matemática – e agora empresário – Jhony Azevedo desenvolveu cinco novas receitas de farinha orgânica do tipo Uarini especialmente para celíacos e atletas.

A iniciativa foi possível graças a recursos do Programa Centelha I, apoiado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O projeto resultou na criação da empresa Grãos Dourados, que já iniciou a comercialização das novidades em nível nacional.

Entre os produtos desenvolvidos pela empresa de Jhony estão as farinhas ovinha-magra enriquecida com farinha de maracujá, uarini-ovinha com cúrcuma, Uarini-ovinha protein, enriquecida com hidrolisado proteíco de peixe, uarini-castanha, rica em selenium e farinha de rosca sem glúten, todas vendidas prontas para o consumo.

“A gente teve uma capacitação no Centelha, fizemos uma pesquisa e chegamos a conclusão que a farinha é consumida de uma forma errada, faz mal pra pessoa, inclusive se você tiver gastrite, por exemplo, o médico vai te mandar cortar, então, pensamos em produzir um produto onde pessoas que têm diabetes e outros problemas possam consumir”, explica Jhonny.

O projeto, que atualmente encontra-se em fase de execução, começou a ser idealizado em 2019 e contou com apoio de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) na orientação de pesquisas laboratoriais, no desenvolvimento das tecnologias para se produzir as farinhas orgânicas e até para a escolha dos ingredientes e suas respectivas finalidades.

“Pensamos na farinha de maracujá, que ajuda pessoas que têm artrite e artrose. Tem a curcuma que é um produto anti inflamatório e antioxidante. A gente estudou cada ingrediente e fez de uma forma que a farinha não perca sua essência”, revela o professor.

As etapas do projeto, que vem sendo executado desde junho de 2020, englobam desde o plantio sustentável da mandioca no município de Uarini (distante 570 quilômetros de Manaus), até a exposição do produto em feiras gastronômicas em outros estados.

Acesse a notícia completa na página da Fapeam.

Fonte: Juan Gabriel, Decon Fapeam. Imagem: Jhony Azevedo.

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